domingo, 8 de novembro de 2009
Morreu o pássaro do café colonial
Morreu o pássaro “Pretinho” do Coelho Café Colonial
O pássaro Assum-preto, chamado de “Pretinho” pelo seu dono, Zanis Coelho, e que era uma das grandes atrações do Coelho Café Colonial de Gramado (RS), morreu há quase dois meses. Zanis Coelho criou e treinou o “Pretinho” o qual realizava um show espetacular para os freqüentadores do café colonial. Uma frase proferida pela cantora Elis Regina, alguns meses antes da sua morte: "Sou como o Assum-preto que tem que cantar mais e mais quando lhe furam os olhos". O Assum-preto é um pássaro cujo canto é muito bonito e constante.
Criminosamente descobriu-se um modo de fazer com que esse pássaro cante ainda mais: furam-lhe os olhos e, assim, na triste escuridão de sua vida, ao invés de se calar, ele canta ainda mais. O pássaro Assum-preto é também nome da música de autoria de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. O “Pretinho”, que viveu em Gramado (RS) por mais de 20 anos, companheiro de Zanis Coelho, não era “cego dos óio”, como cantava Luiz Gonzaga. “Pretinho” além de cantar para os freqüentadores do estabelecimento de Zanis Coelho, deixava-se acariciar, voava entre as mesas, e pousava nos ombros dos turistas que lá se deliciavam com o maravilhoso café colonial. A natureza ensina que para cantar não é preciso “furar os olhos” do pássaro Assum-preto, basta que o homem tenha um coração como o de Zanis Coelho.
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