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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

PACMA denuncia horas de agonia sofridas por touro durante evento que utiliza fogo na Espanha

 


O festival Toro Jubilo, realizado em Medinaceli, Castela e Leão, na noite de 15 para 16 de novembro, manteve a tradição de ser o único evento taurino da região que utiliza fogo. Apesar das medidas de segurança adotadas pela prefeitura para proteger os espectadores, o evento — que busca ser declarado patrimônio de interesse cultural — foi alvo de críticas da organização política de proteção animal Pacma (Partido dos Direitos dos Animais), que denunciou que o touro sofreu por “mais de duas horas”. A polêmica foi intensificada pela presença de bandeiras franquistas exibidas por alguns apoiadores da tradição.

A prefeitura pediu respeito à tradição, enquanto a Pacma afirmou que o sofrimento do animal ocorreu em meio a total “desordem”.

A cerimônia consiste em amarrar o touro a um poste, prender duas grandes bolas de fogo em seus chifres e incendiá-las. O animal é coberto de lama para protegê-lo das chamas e, em seguida, solto na arena, onde foliões correm ao seu redor.

A Pacma, que organizou um protesto poucas horas antes do evento, documentou toda a celebração. Segundo seus membros, os animais sofreram uma agonia “interminável”, enquanto o espetáculo foi descrito como “caótico”.

A organização relatou que, durante os 19 minutos necessários para posicionar e acender as bolas de fogo, a visão do touro ficou “completamente bloqueada”, enquanto ele emitia sons de angústia. Assim que as chamas foram acesas, o animal conseguiu se soltar do poste e tentou apagar o fogo enterrando a cabeça na espessa camada de lama.

A Pacma afirmou que o “espetáculo caótico e patético continuou até pelo menos 1h30 da manhã”, quando grande parte do público e até mesmo a Guarda Civil já haviam se retirado, restando apenas cerca de 30 pessoas da organização tentando controlar a situação. Depois que o fogo se apagou, os participantes continuaram a reacendê-lo “abanando-o com capas”. Segundo a entidade, os organizadores ficaram “sobrecarregados” e “totalmente incapazes” de conduzir o animal à arena.

Atualmente, processos judiciais estão em andamento para determinar a legalidade do evento. A Pacma declarou que irá “até onde for criminalmente possível” para pôr fim a essa tradição considerada “cruel”.




Histórico do evento

O festival coincide com o dia anterior à festa religiosa em honra dos santos Arcádio, Eutiquiano, Pascasio, Paulino e Probo — mártires cujas relíquias, segundo a tradição, foram trazidas da África para Medinaceli em um touro que carregava tochas acesas nos chifres.

O evento não foi realizado no ano passado. A prefeitura pediu respeito à tradição e lembrou aos opositores que se trata de um rito profundamente enraizado. Segundo a administração municipal, sem essas práticas, o animal correria risco de extinção.

A primeira menção ao festival remonta a 29 de setembro de 1559, quando o rei Filipe II e sua terceira esposa, Isabel de Valois, recém-casados, assistiram à cerimônia da varanda central do Palácio Ducal. Outras celebrações foram registradas em 3 de agosto de 1568 e 29 de maio de 1598.

Tradução de Shirlei Cioruci (com IA)

Fonte e fotos: Sur in English


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