Mundo Animal: Como lidar com a ansiedade de separação em cães e gatos?

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Todo mundo que tem um bichinho de estimação já passou pela seguinte situação: sai de casa e o pet fica chorando sem parar, triste, começa a destruir brinquedos e sapatos e, ao voltar para casa se deparou com aquela bagunça e o choro, bem como latido contínuo do pet. Isto pode ser denominado como ansiedade de separação ou estresse.

A ansiedade de separação é um dos problemas comportamentais mais comuns em cães e também tem sido percebido em gatos.

No conteúdo de hoje eu vou ajudar vocês como tutora e protetora a entender oque é ansiedade de separação. Bem, é uma resposta emocional intensa que o pet apresenta quando fica sozinho ou separado de seu tutor. O pet sente sente medo, insegurança e estresse por não entender que o tutor vai voltar.

Atenção aos sinais mais comuns

* Muitos latidos, uivos ou choros quando o tutor sai.

* Destruição de móveis, portas ou objetos (especialmente perto da saída).

* Fazer xixi ou cocô em locais errados quando está sozinho, como no caso de cama, sofá e em cima do tapete.

* Respiração ofegante, salivação e andar em círculos.

* Tentativas de fuga (arranhar portas ou janelas).

No caso dos gatos também há alguns sinais, como miados altos e contínuos quando o tutor se ausenta, se lambe de maneira excessiva formando falhas de pelo, urina fora da caixa de areia, não come direito, se esconde quando o tutor chega ou se esconde.

Mas, vamos as possíveis causas:

Mudar a rotina pode levar os pets a apresentarem os sintomas acima, como viagens dos tutores, novo emprego, mudança de casa. Outro ponto que pega muito é a dependência emocional do pet, isso faz com que ele queira ficar por muito tempo no braço, ele chora, fica triste.

Caso você tenha adotado um animalzinho, ele também pode apresentar ansiedade por separação ou estresse devido a algum trauma sofrido.

Por isso, a importância de ofertas estímulos físicos e mentais diários ao pet.

1. Treine a independência

Comece com ausências curtas (1 a 5 minutos) e aumente gradualmente.

Ignore o pet por alguns minutos antes de sair e ao chegar, isso ensina que ir e voltar é algo normal.

2. Enriquecimento ambiental

Deixe brinquedos interativos, mordedores e petiscos escondidos.

Use brinquedos recheáveis (como Kongs) para mantê-lo ocupado.

Deixe sons suaves (TV, rádio ou playlists calmantes para pets).

3. Rotina e previsibilidade

Horários regulares para alimentação, passeio e descanso.

Evite mudanças bruscas de rotina.

Estabeleça momentos de brincadeira e carinho diários.

4. Evite punir o pet

Ao punir o animalzinho o medo irá aumentar, o que vai piorar a ansiedade. Reforce comportamentos calmos com elogios e petiscos.

5. Ajuda profissional

Adestradores comportamentais positivos ajudam muito em casos leves e moderados. Em casos graves, veterinários comportamentalistas podem indicar medicamentos ansiolíticos temporários.

No caso de felinos, crie esconderijos e prateleiras (território vertical = segurança). Use feromônios sintéticos (como Feliway) para acalmar. Deixe camisetas com o seu cheiro quando sair.

E atenção: A ansiedade de separação não é birra, é sofrimento emocional real. Sabendo identificar, tendo paciência e oferecendo os estímulos certos, o problema será minimizado.

Foto: TNH1
Fonte: Deisy Nascimento ( blog meu bichinho do TNH1 )

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