Foto: Patrick Doyle/90.5 WESA
Uma década após seu nascimento traumático, documentado em cenas chocantes que mostram sua separação brutal da mãe, a elefanta Zuri está prestes a ser enviada pelo Zoológico de Pittsburgh (EUA) para uma instalação de reprodução, onde será forçada a repetir o mesmo ciclo de exploração que definiu sua vida. A decisão, anunciada como parte do “programa de conservação” da instituição, ignora por completo o histórico de sofrimento da família, exposto no documentário Elefamilia (2012), e condena a jovem elefanta a um futuro de gestações forçadas e partos em cativeiro.
No filme, o Zoológico de Pittsburgh apresenta os nascimentos de Angeline e Zuri como provas de sucesso em “conservação”. Porém, declarações do então diretor da instituição deixam claro que o objetivo é a reprodução em cativeiro serviria para manter “estoques” de elefantes dentro dos zoológicos, evitando, segundo ele, “a necessidade de pegar animais da natureza”.
Uma das imagens mais perturbadoras do documentário mostra um tratador usando constantemente um bullhook, ferramenta com ponta de metal conhecida por causar dor e submissão. O objeto aparece inclusive em cenas de parto.
Durante o nascimento de Zuri, a mãe, Moja, é controlada pelo bullhook e puxada pela presa para longe do recém-nascido. Separada em um compartimento, ela tenta desesperadamente alcançar o filhote através de grades e correntes, batendo contra o portão que as mantêm afastadas. A filhote, ainda incapaz de ficar de pé, observa o momento em que dois humanos a ajudam a levantar, enquanto a mãe estende o tronco em direção à cria, em claro esforço para tocá-la.
Elefantes são reconhecidos pela ciência como animais altamente inteligentes, com laços familiares intensos e complexos. Eles sofrem traumas emocionais duradouros, comparáveis aos de seres humanos. A separação entre mãe e filhote logo após o nascimento é considerada um dos eventos mais estressantes para eles.
Apesar de tudo, o Zoológico de Pittsburgh planeja agora transferir Zuri para uma instalação de reprodução em Fairhope, também na Pensilvânia, o mesmo local onde seu pai vive em confinamento. Embora a cidade de Pittsburgh tenha proibido o uso de bullhooks em 2017, ativistas afirmam que o sofrimento não se restringe ao instrumento e o modelo de reprodução forçada em cativeiro e os constantes ciclos de separação continuam a gerar impactos emocionais profundos.
Zuri, que começou sua vida assistindo à separação de sua mãe, agora pode reviver o mesmo ciclo, desta vez, como fêmea destinada à reprodução.
Fonte: anda.jor.br
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