Uma visitante relatou abandono, sujeira e sofrimento animal no Aquário Nacional de Cuba. Organizações de proteção animal confirmam a extrema deterioração das instalações e pedem medidas urgentes. “Até os animais sofrem com a miséria do sistema”, lamentou a mãe.
Uma mãe cubana relatou nas redes sociais a grave deterioração e negligência que presenciou no Aquário Nacional de Cuba, em Havana, onde afirmou ter testemunhado cenas de crueldade e sofrimento animal diante do olhar impotente de seu filho.
“Famílias, digo isso de coração: saímos com mais tristeza do que alegria. Meu filho estava incrivelmente animado… e acabamos com a alma despedaçada”, escreveu ela em um depoimento compartilhado na página do Facebook do usuário La Tijera, que rapidamente viralizou.
Segundo o relato, não há espetáculos, apresentações ou atividades educativas — apenas silêncio, abandono e animais em evidente sofrimento.
“A foca que eles mantêm lá… dá para ver nos olhos dela que quer sair de Cuba mais do que qualquer pessoa. Meu filho me disse: ‘Mamãe, resgata ela, ela está sozinha.’”
A visitante descreveu jicoteas [tartaruga-de-água-doce cubana] com cascos quebrados nadando em água esverdeada, um pequeno tubarão vagando sem rumo em um tanque estreito, e aquários em ruínas, com paredes descascadas e odor nauseante.
“Isso não é educação ambiental nem entretenimento infantil; é tortura”, concluiu.
O depoimento foi confirmado pela organização Bienestar Animal Cuba (BAC), que classificou a situação como “profundamente triste” e afirmou que as instalações estão “em estado deplorável”.
Em nota publicada em sua página no Facebook, o grupo destacou que, apesar das condições precárias, o aquário continua cobrando ingresso integral das famílias visitantes.
A BAC solicitou à administração do Aquário Nacional que adote medidas urgentes para melhorar o bem-estar dos animais, reforçar a limpeza e garantir um ambiente digno.
“Sabemos que a crise econômica afeta a todos, mas a falta de recursos não justifica a negligência. Cuidar deles não é um luxo; é um dever moral”, enfatizou a organização.
Nos últimos meses, têm surgido diversos relatos sobre o estado lamentável das instalações do Aquário Nacional — outrora um símbolo de recreação e educação ambiental em Havana.
Em junho, uma visita familiar confirmou as péssimas condições do local, marcadas por negligência, deterioração estrutural e evidente descaso com os animais marinhos que ainda permanecem no recinto.
No final de agosto, uma reportagem do Canal Habana destacou que a principal urgência do centro é a reposição da vida marinha.
Diante da drástica redução da população de tartarugas-marinhas, a instituição solicitou autorizações especiais ao Ministério da Indústria Alimentar para capturar novos espécimes.
Algumas semanas depois, foi anunciada a chegada de duas tartarugas-verdes (Chelonia mydas), como parte dos esforços do projeto “Las Mar-tinez”, liderado por Jorge Félix Martínez, em resposta a uma ação colaborativa voltada à conservação de espécies marinhas — apesar do estado crítico do principal centro oceanográfico do país.
Fundado em 1960, o Aquário Nacional se promove há mais de meio século como um centro dedicado à pesquisa científica e à educação ambiental, com foco na preservação da vida marinha.
No entanto, relatos de ONGs e defensores dos direitos dos animais indicam que, por trás dessa imagem de conservação, a instalação pode ter operado como fonte de tráfico ilegal de golfinhos, principalmente para países com relações diplomáticas com o governo cubano.
Segundo essas alegações, as transações — realizadas sem fiscalização ambiental pública ou protocolos verificáveis — teriam gerado receita em moeda estrangeira durante períodos de crise econômica, sacrificando o bem-estar dos animais e operando sob opacidade institucional.
Tradução de Shirlei Cioruci (com IA)
Fonte e fotos: Cibercuba
Nota do Olhar Animal: Os zoológicos, aquários e seus assemelhados são sistemas prisionais para animais quase sempre inseguros, tanto para os bichos quanto para os visitantes e funcionários. Não há vigilância satisfatória para impedir que os animais sofram agressões, tão pouco para impedir o acesso do público aos recintos. Os visitantes e os próprios funcionários acabam vitimados pela negligência com os aspectos de segurança, sendo atacados por animais estressados e confinados em seus cativeiros. Para o bem dos animais, aquários devem ser convertidos em centros de triagem de animais aquáticos, que fazem o resgate e dão os cuidados necessários e que não recebem visitação do público. Os animais exóticos devem ser enviados para santuários e os aquários que não puderem ser adaptados como centros de triagem devem ser extintos.
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