Foto: Reprodução/redes sociais
Vídeos de influenciadores que exploram animais selvagens na Austrália têm despertado indignação e preocupação entre especialistas e organizações de defesa dos animais.
Um dos casos mais recentes envolve o americano Mike Holston, conhecido como “Real Tarzann”. Em um vídeo gravado em Queensland e já visto por mais de 5 milhões de pessoas no Instagram, ele entra na água e luta com um crocodilo, imobilizando-o com um golpe no pescoço enquanto o animal sangra. A gravação provocou reação imediata de autoridades locais, que classificaram o ato como extremamente perigoso e ilegal, e anunciaram uma investigação. A PETA pediu que Holston fosse deportado da Austrália e impedido de retornar ao país.
Esse não é um caso isolado. Em julho, o canadense Colton Macaulay publicou imagens capturando um crocodilo jovem de água doce. O animal aparece claramente estressado, e a gravação foi criticada pela World Animal Protection, que denunciou a crueldade praticada apenas para gerar engajamento online. A organização reforçou que crocodilos não são objetos de entretenimento e que esse tipo de comportamento irresponsável ameaça tanto a vida selvagem quanto a segurança pública.
O problema, segundo especialistas, é que esses vídeos contribuem para o chamado turismo imitativo, estimulando espectadores a tentar repetir interações perigosas e prejudiciais com animais. Joey Clarke, da Australian Wildlife Conservancy, lembrou que a Austrália abriga uma das maiores diversidades de répteis do mundo e que esse patrimônio natural deve ser respeitado, não transformado em espetáculo. Para ele, é preocupante ver influenciadores que visitam o país reduzindo animais a ferramentas para aumentar seguidores.
Casos semelhantes também envolvem outras espécies. Em março, a americana Sam Jones publicou um vídeo em que retira um filhote de wombat da mãe e o exibe diante da câmera, enquanto o animal grita. A cena gerou indignação generalizada e levou até o primeiro-ministro Anthony Albanese a se manifestar, classificando a atitude como ultrajante. Especialistas alertaram para o estresse causado tanto ao filhote quanto à mãe.
Na Austrália, crimes de crueldade contra animais podem resultar em multas que ultrapassam 100 mil reais e até um ano de prisão. Apesar disso, a popularização desse tipo de conteúdo mostra a necessidade urgente de responsabilização. Organizações de proteção animal cobram das plataformas digitais maior rigor na remoção de postagens que exploram animais e punição aos criadores que incentivam práticas abusivas.
Sem uma mudança de postura, advertem os especialistas, os animais continuarão a pagar o preço da busca por popularidade online, alimentando uma indústria que prospera à custa do sofrimento e da exploração.
Fonte: anda.jor.br
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