Mundo Animal: Onça-parda resgatada em estado crítico está prestes a reconquistar a liberdade após quase um ano em reabilitação

Foto: Bethânia Cristina/Zoológico de Brasília

A onça-parda Farofa, resgatada em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental no município de Unaí (MG), se prepara para retornar para a natureza. Ela passou quase um ano em reabilitação e finalmente voltará a ser livre.

Farofa foi encontrada em extrema vulnerabilidade. Ela era apenas uma filhote debilitada, completamente sozinha e mostrando severos sinais de desidratação. Seu futuro era incerto até ser resgatada e encaminhada para cuidados especializados. A prioridade sempre foi oferecer uma recuperação que respeitasse a essência do animal, evitando a dependência de humanos.

Imagens de arquivo mostram a pequena onça, frágil e dependente, nos primeiros momentos após o resgate. Contrastando com essa lembrança, registros atuais revelam uma onça majestosa e forte, pronta para reconquistar seu território. Essa mudança foi possível graças a meses de um meticuloso trabalho de uma equipe de profissionais dedicados, incluindo biólogos e veterinários.

Na última semana, Farofa passou por exames finais e foi encaminhada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que conduzirá a reinserção no habitat natur

al.

“A Farofa chegou frágil, mas com o trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, ela pôde se recuperar plenamente. Agora, está pronta para seguir para a próxima etapa, que é a readaptação à vida livre”, destacou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, onde fica o hospital veterinário responsável pela recuperação da onça.

Este momento é o reconhecimento de que cada indivíduo na natureza tem valor inerente e o direito de viver em liberdade. A volta de Farofa é um passo importante para o equilíbrio ecológico e um lembrete poderoso de que nossa obrigação é proteger e devolver à vida selvagem aqueles que conseguimos resgatar.

A jornada de recuperação de Farofa termina onde começou, com o som do vento nas árvores, o cheiro da terra molhada e a liberdade infinita do seu habitat. Seu rugido, agora livre, ecoa como um canto de esperança para toda a biodiversidade do Brasil.

Fonte: Júlia Zanluchi com anda.jor.br

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