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Em 2014, mais de 140 milhões de animais, como visons, raposas e cães-guaxinins, foram criados e mortos por suas peles. Em 2023, esse número caiu para 20 milhões, de acordo com uma análise da Humane World for Animals, utilizando dados globais e da indústria. Embora exclua peles de coelho e animais capturados em armadilhas, o número reflete um declínio acentuado na indústria comercial de peles em todo o mundo, reporta The Optimist Daily.
Antigamente consideradas um bem de luxo associado à riqueza e elegância, as peles sofreram um colapso de reputação graças aos esforços coordenados de líderes da moda, ativistas dos direitos dos animais e formuladores de políticas. A produção de peles é cruel: os animais em fazendas de peles são frequentemente confinados em minúsculas gaiolas de arame, privados de espaço, água ou companhia. Os visons são geralmente gaseados com dióxido de carbono, enquanto raposas e cães-guaxinins são mortos por eletrocussão anal.
As condições nas fazendas causam sofrimento psicológico nos animais, que exibem comportamentos repetitivos como andar de um lado para o outro, balançar a cabeça ou se coçar freneticamente. PJ Smith, diretor de política de moda da Humane World for Animals, descreveu os animais como tendo “literalmente enlouquecido” devido à privação sensorial e à falta de comportamentos naturais.
Campanhas antipeles existem desde a década de 1980, com a PETA liderando esforços, como protestos com sangue falso e apoio de celebridades. Na década de 2000, mais países europeus começaram a proibir a produção de peles, e marcas de médio porte como J. Crew e Ralph Lauren optaram por não usá-las. Em 2017, a Gucci proibiu o uso de peles, seguida por Burberry, Prada, Chanel e Versace. Na época, os esforços de advocacy haviam amadurecido e as peles artificiais haviam melhorado em qualidade e estética.
Nos EUA, a Califórnia proibiu a venda de peles em 2019, e a União Europeia introduziu novas restrições à criação de peles depois que surtos de Covid-19 em fazendas de visons aumentaram as preocupações com a saúde pública. A Suíça decretou recentemente uma proibição quase total da importação de peles. A Comissão Europeia está analisando uma proposta apoiada por 1,5 milhão de cidadãos para proibir a produção e a venda de peles. A UE também designou o vison americano como uma espécie invasora, o que poderia restringir ainda mais a reprodução.
Apesar disso, os desafios permanecem. Proibições propostas em lugares como Nova York e Polônia foram paralisadas. Algumas grandes casas de moda, incluindo Hermès e LVMH, ainda incluem peles em suas coleções. “A parte mais difícil será fechar uma indústria definitivamente”, diz Smith. Ele acredita que os próximos passos envolvem convencer as marcas de moda restantes e implementar mudanças nas políticas para evitar retrocessos futuros.
Fonte: Um Só Planeta
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