Foto: Reprodução
Durante um torneio de vaquejada no Parque J. Galdino, em Surubim (PE), cavalos e bois foram mais uma vez explorados em um evento que resultou em um incidente trágico na sexta-feira (19/09). Ginaldo Xavier da Silva, o “Mãozinha Xavier”, faleceu após se desequilibrar do cavalo e bater a cabeça em um muro.
O vídeo gravado por espectadores mostra o momento em que um boi é derrubado à força, enquanto Mãozinha se agarra ao pescoço do cavalo. Na curva seguinte, o animal é conduzido bruscamente, e o vaqueiro perde o equilíbrio, caindo violentamente contra a estrutura de concreto.
As vaquejadas são tragédias anunciadas. Para que um competidor pontue, o boi precisa ser derrubado pelo rabo, procedimento que causa dor, lesões e intenso sofrimento ao animal. Além do impacto direto sobre os bois, os cavalos também são submetidos a esforço excessivo, estresse e risco de acidentes, como o que tirou a vida de Mãozinha.
Apesar de a organização do evento ter lamentado a perda do vaqueiro, apontando sua popularidade e dedicação ao “esporte”, as vaquejadas não devem ser romantizadas. É uma atividade que normaliza a exploração e a violência contra animais, além de expor vaqueiros a situações perigosas. Todos os envolvidos saem perdendo.
O boi derrubado por Mãozinha é apenas mais um em uma fileira interminável de animais submetidos a abuso físico e psicológico institucionalizado. Fora das câmeras, eles enfrentam exploração, treinamento coercitivo e o trauma constante da violência. O cavalo, por sua vez, é visto como um instrumento, forçado a participar de atividades que colocam em risco seu bem-estar e integridade física, sendo tratado como uma ferramenta de trabalho descartável.
A vaquejada é um jogo de perdedores. O boi perde sua dignidade e sofre com a dor. O cavalo perde sua liberdade e é submetido a situações de risco. E o ser humano pode morrer em um ambiente que normaliza e celebra o domínio através da força bruta.
Vaquejadas, rodeios, touradas e outros eventos que dependem do sofrimento animal não são esportes, e sim um ciclo de sofrimento e violência para todos os envolvidos.
Fonte: Júlia Zanluchi com anda.jor.br
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