Foto: Instagram
Um incêndio de grandes proporções destruiu parte do Mercado Municipal de Piracicaba, no interior de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira, 23 de julho. Além das perdas materiais e históricas, o episódio revelou mais uma vez a face cruel do comércio de animais: aves e peixes mantidos vivos como mercadoria morreram queimados, sem qualquer chance de escapar.
As cenas, que comoveram moradores e frequentadores, evidenciam um problema que vai além da ausência de protocolos de emergência. O verdadeiro debate não deve ser sobre como manter os animais “seguros” em estabelecimentos comerciais, mas sim por que ainda é permitido que vidas sencientes sejam mantidas e vendidas como produtos.
Vender animais vivos em mercados urbanos é uma prática arcaica, que ignora os direitos básicos desses seres e os reduz à condição de objetos decorativos ou bens de consumo. Eles passam a vida confinados em espaços minúsculos, estressados, privados de liberdade e, como no caso de Piracicaba, à mercê de tragédias que revelam o completo descaso com seu bem-estar.
Não há justificativa ética ou moral que sustente a permanência de animais em vitrines, gaiolas ou aquários dentro de mercados. O incêndio, que matou silenciosamente dezenas de aves e peixes, escancara o sofrimento cotidiano que esses animais enfrentam mesmo quando não há tragédias visíveis. A morte deles foi lenta, dolorosa e absolutamente evitável — se não estivessem ali.
É hora de parar de tratar o comércio de animais como algo natural. Eles não são objetos de exposição ou lucro. São indivíduos com interesses, com sensações, com medo, fome, dor e desejo de viver. A tragédia de Piracicaba precisa ser um marco para repensarmos, de forma urgente, nossa relação com outras espécies. Não queremos regras que garantam a “segurança” na venda de animais. Queremos o fim desse comércio.
A reconstrução do Mercadão não pode ser apenas física. Precisa ser acompanhada de uma decisão política e ética: abolir de vez a venda de animais vivos em espaços públicos e privados. Que as vidas perdidas não tenham sido em vão.
Fonte: anda.jor.br
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