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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Filhote de onça-pintada é encontrado usando coleira de cachorro e comendo restos de comida em chácara

 


Foto: Arquivo pessoal

O filhote de onça-pintada resgatado de uma chácara no município de Caroebe, no interior de Roraima, estava sendo criado como um cachorro. A onça, que é uma fêmea e tem cerca de quatro meses, usava uma coleira e também era alimentada com restos de “comida para humanos”.

Em razão da má alimentação que tinha, ela está com anemia e atualmente passa por tratamento no Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), uma unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Boa Vista.

A onça era mantida presa à uma corrente.

“Ela está ruim porque estava se alimentando mal, não comia adequadamente, e era amarrada. Ele dava tudo, resto de comida, dava carne”, aponta o analista ambiental e médico veterinário do Cetas, James Rodrigues.

A suspeita é que a mãe da onça-pintada tenha sido morta. Procurada, a Polícia Civil informou que uma investigação por crime ambiental de caça ilegal de animal silvestre e maus-tratos está em andamento. O objetivo é “esclarecer os fatos e responsabilizar os possíveis envolvidos”.

A onça foi resgatada por policiais da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), na última sexta-feira (24), depois que um morador da região acionou os agentes. Inicialmente, ele afirmou que havia encontrado a onça em uma área de mata e levado para a casa dele, na chácara.

Segundo a PM, quando foi resgatada a onça estava em um abrigo insalubre e assustada devido às condições do ambiente inapropriado, além de arisca com a presença do homem. Após o resgate, ela foi levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Boa Vista, onde se recupera.

A onça foi submetida a exames de rotina, incluindo coleta de sangue, tricotomia (raspagem dos pelos) e raio-X, que identificaram inflamações no ouvido, fungos e ferimentos ao redor do pescoço.

“A gente fez toda uma triagem desse animal, coletamos sangue para fazer hemograma, para saber se tinha parasitas, e o exame de sangue mostrou que a onça estava bastante anêmica, com fluxo de sangue muito baixo, que ela estava desidratada e tinha sinais de infecções”, ressaltou James.

O trabalho de recuperação do animal é realizado por James e pelos médicos veterinários Rodrigo Oliveira, Júlio Cezar, André Minatel e Vinícius Marques, que prestam atendimentos gratuitos ao animais resgatados e levados para o Cetas.

Os próximos passos para a recuperação do felino envolvem uma “introdução alimentar”, onde o filhote deve aprender a comer animais vivos, como coelhos e codornas. Isso deve garantir a reabilitação dele na natureza.

“É um animal muito jovem ainda. Após mais uns três, quatro meses, esse animal vai estar bastante crescido. Nós vamos colocar um colar telemétrico para fazer o monitoramento dela na natureza. Então, nós vamos soltá-la e fazer a avaliação da vida dela pelo menos por seis meses na floresta, solta com o colar. Esse colar emite informações por via satélite e a gente sabe, acompanha para onde ela vai, se ela vai morrer, se adaptar ou não”, explicou James.

A região onde a onça vai ser solta ainda é estudada, mas a ideia é de que ela seja reintegrada ao seu habitat, na região de Caroebe ou Rorainópolis, municípios ao Sul do estado.


Foto: Yara Ramalho

🐆 Resgate da onça

O resgate aconteceu depois que o homem acionou os policiais, informando que havia encontrado o animal, que é jovem, ferido em uma área de mata. Após avistar a onça, o homem a levou para casa, segundo o relato.

Para retirá-la do local onde estava, os policiais usaram uma gaiola de metal. O equipamento foi forrado com um assoalho de PVC e uma cobertura de palha de coqueiros para oferecer “o mínimo de conforto térmico para o transporte adequado e seguro do animal na carroceria da viatura policial”.

Maior predador das matas brasileiras e o considerada o maior felino das Américas, a onça-pintada pode chegar até 135 kg e 75 cm de altura. A espécie “reina” principalmente na Amazônia e no Pantanal.

Como predador topo da cadeia alimentar (nenhuma outra espécie se alimenta dela), a onça-pintada depende de um meio ambiente saudável e com qualidade para sobreviver e se reproduzir.

Especial, a onça-pintada também tem um dia em sua homenagem: 29 de novembro. A data foi instituída em 2018 por uma portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA), para prestar homenagem à espécie que é símbolo da biodiversidade nacional.

Fonte: G1

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