A luta contra o sofrimento animal ganha mais um capítulo em Alagoas. Na próxima terça-feira (5), a partir das 13h, a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) vai promover o II Seminário Estadual de Bem-estar Animal, no Auditório Oscar Sátyro do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no Centro de Maceió.
O evento vai reunir especialistas para discutir os impactos sociais do abandono e maus-tratos de animais, além de abordar questões como responsabilidade e destinação adequada desses animais. O Seminário tem como objetivo capacitar e sensibilizar os participantes sobre a importância dos animais para a sociedade. O encontro vai abordar questões legais, éticas, de saúde pública e de defesa e proteção animal, promovendo discussões aprofundadas e troca de experiências.
Podem participar médicos veterinários, protetores de animais, gestores públicos, agentes públicos das áreas de saúde e segurança pública, estudantes dos cursos de Direito e Medicina Veterinária, juristas e todos aqueles cuja atuação profissional ou voluntária seja importante para a defesa e proteção dos animais.
A programação contará com duas mesas redondas. A primeira vai abordar a Teoria do Link, com palestras de Marcelo Robis sobre a correlação entre maus-tratos a animais e violência contra pessoas, e de Ariana Gil sobre a aplicação da teoria no contexto da administração pública.
A segunda mesa será dedicada à temática do bem-estar animal, reunindo especialistas para compartilhar suas experiências. Pierre Barnabé, do Grupequi/Ufal, discutirá o papel da instituição no enfrentamento de casos de maus-tratos no estado.
Rosângela Gebara abordará a identificação de sinais de maus-tratos e a responsabilidade de cada cidadão. O delegado Robervaldo Davino apresentará dados sobre denúncias de crimes de maus-tratos e a realidade local. Para finalizar a programação, Eronilma Silva fará uma apresentação do projeto Ifanimal.
Para a secretária de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Arabella Mendonça, o Seminário vai aprofundar a compreensão dos participantes sobre o tema, como isso impacta na vida das pessoas e como podemos construir soluções efetivas.
"Acreditamos que, ao promovermos esse diálogo, estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade que não coisifica os animais, onde todos os seres vivos sejam tratados com respeito e dignidade", destacou.
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