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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Com o degelo e a falta de alimentos, ursos-polares estão sendo forçados a migrar para áreas habitadas por humanos


 Foto: Ilustração | Freepik

John Ussak, um pescador do vilarejo ártico de Rankin Inlet, enfrentou uma situação inusitada ao ser alertado por um amigo sobre a presença de um urso-polar na região. No dia seguinte, sua esposa avistou o animal solitário a cerca de uma milha de distância das redes de pesca de Ussak. Preocupado com a proximidade do urso a uma área popular de pesca, Ussak decidiu agir e disparou uma série de tiros de advertência. No entanto, o urso mostrou-se indiferente, necessitando de 20 disparos para finalmente se afastar.

Dias depois, a comunidade foi abalada por um ataque fatal em outra parte de Nunavut, onde dois ursos-polares mataram um técnico de radar na Ilha Brevoort, local de uma estação de defesa aérea norte-americana. A empresa que opera a estação, Nasittuq, confirmou que um dos ursos envolvidos foi morto. Embora o Canadá tenha uma população estimada de 17 mil ursos-polares, ataques fatais são raros, mas esse incidente destacou a crescente tensão entre os ursos e as comunidades humanas.

Andrew Derocher, professor de biologia da Universidade de Alberta, classificou o ataque na Ilha Brevoort como “incomum”, considerando a localização e o envolvimento de dois ursos. Ele apontou que as mudanças climáticas estão alterando o habitat e as fontes de alimento dos ursos-polares, tornando-os cada vez mais imprevisíveis e propensos a entrar em conflito com humanos.

O gelo marinho desempenha um papel crucial nas perspectivas dos ursos-polares, afetando onde são avistados e sua condição física. Em algumas regiões, a cobertura de gelo foi recorde, mas em outras, como na Baía de Hudson, apesar do gelo espesso, a falta de cristas e neve comprometeu a reprodução das focas aneladas, principal presa dos ursos. Com a diminuição das populações de focas, os ursos enfrentam desafios crescentes para encontrar alimento.

Derocher relembra que, na década de 1980, os ursos-polares eram vistos como “salsichas gordas” descansando nas praias durante o verão. Hoje, os ursos são visivelmente mais magros, refletindo a escassez de alimentos. Ele prevê que, à medida que a situação alimentar se agrave, mais ursos invadirão comunidades humanas, para as quais grande parte ainda não está preparada.

Apesar disso, as discussões em Nunavut e nos Territórios do Noroeste ainda se concentram na sustentabilidade da caça anual de ursos polares, que pode ser financeiramente vantajosa para os moradores locais. No entanto, muitos moradores começam a expressar preocupações com a presença de ursos-polares em áreas urbanas, principalmente devido ao manejo inadequado de resíduos que atraem os animais.

Derocher acredita que os ursos avistados em Rankin Inlet foram empurrados para a região por mudanças nos padrões de gelo, forçando-os a migrar para áreas mais ao norte. Ele alerta que esses encontros tendem a aumentar com o tempo, mas que a população de ursos-polares deve diminuir drasticamente até meados do século, o que, embora trágico, poderia reduzir os conflitos em comunidades como Rankin Inlet.

Fonte: anda.jor.br

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