Foto: Reprodução
O Supremo
Tribunal Federal (STF) negou o pedido feito pelo pecuarista Benedito Nédio
Nunes Rondon para anular o pagamento de dano moral coletivo de R$ 150 mil
estabelecido devido ao abate de uma onça-pintada. Benedito é acusado de ter
matado uma onça em 2022, no município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, e publicar
um vídeo abraçado com o animal já morto, nas redes sociais. A decisão de
terça-feira (24) é do ministro Cristiano Zanin.
Segundo
Zanin, a reclamação apresentada pelo fazendeiro não preenche os requisitos
processuais para sua tramitação e o dinheiro da multa será destinado à proteção
dos animais silvestres.
Relembre o caso
Em abril de
2022, o fazendeiro divulgou um vídeo em que aparece abraçado a uma onça-pintada
morta, com a arma que usou para matar o animal ao lado. Como justificativa,
Benedito disse que a onça atacava os bezerros da sua fazenda.
Na época do
crime, o fazendeiro chegou a ser multado pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em mais de R$ 500 mil e
preso, mas recorreu à justiça para não pagar a multa.
Bendito foi
solto depois de assinar um Termo De Ajuste De Conduta (TAC) com o Ministério
Público (MPMT), que determinou o pagamento da multa. Nesse tipo de acordo, os
envolvidos reconhecem a culpa e cumprem condições ajustadas, como prestação de
serviços e multa, para não serem presos.
Após a
formalização do TAC, o fazendeiro pediu que o termo fosse revisto alegando que,
como a onça-pintada é espécie em extinção, a competência seria da Justiça
Federal. Isso afastaria o envolvimento do MP estadual de atuar no caso.
O pedido foi
negado pela Promotoria de Poconé e o fazendeiro terá que pagar a multa de R$150
mil.
O vídeo
Na filmagem,
o suspeito confessa o crime e dizendo que matou a onça, e ainda zomba sobre o
corpo do animal silvestre, dizendo que ela “não valia nada” e que se fosse uma
fêmea aproveitaria para ter relações sexuais com o animal.
A
onça-pintada foi identificada como ‘Queixada’, um jovem macho que era
monitorado. Segundo a ONG Jaguar Identification Project, a onça foi avistada
pela primeira vez no Pantanal em novembro de 2021. Em uma publicação nas redes
sociais, a organização disse que realizou a identificação do animal.
“Estávamos
com dor de estômago quando encontramos a onça morta. Este não é o tipo de
identificação que queremos fazer, mas esta informação é extremamente valiosa
dando mais peso ao caso quando o condenarem à prisão”, disse a ONG na
publicação.
Conforme a
Polícia Civil, o suspeito teria outras armas de fogo, além de couro, patas e
outros materiais decorrentes de caça ilegal de animais silvestres na casa e na
fazenda dele.
A defesa do
fazendeiro contestou a informação repassada pela polícia de peças de caça
ilegal estariam em posse do acusado. Também negou que ele seja caçador e
responsável pela morte da onça.
O que diz a lei:
O crime de
caça, previsto no Art. 29 da lei 9.605/1998, na seção dos crimes contra a
fauna, prevê pena de detenção de seis meses a um ano, e multa.
O artigo diz
o seguinte: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna
silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
Fonte: G1
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