A família de Elliot Sherin, uma
garota então com 17 anos, decidiu escapar do inverno rigoroso em Bothell, uma
pequena cidade do Estado de Washington (noroeste dos EUA) e curtir férias na
Jamaica, no mar do Caribe. Mas esta garota teve de interromper as férias na
ilha ensolarada: o motivo foi salvar um cachorrinho que ela encontrou na praia.
Elliot e o pai, Reis Sherin,
embarcaram em um cruzeiro entre a Flórida e as ilhas caribenhas. Uma das
atrações da viagem era uma caminhada à beira-mar. Logo ao chegarem, eles
avistaram uma matilha de cães sem lar. Entre eles, um pequeno cachorrinho,
exibindo todas as costelas com a sua magreza.
O encontro
Pai e filha esperavam desfrutar um
dia inteiro passeando a cavalo em uma praia de Kingston, a capital da Jamaica,
onde o navio de cruzeiro estava ancorado. Assim que chegaram, no entanto, a
matilha de cães atraiu a atenção de Elliot.
Fechando a fila dos animais sem teto,
havia um cachorrinho que, na descrição de Elliot, “não era nada além de pele,
ossos e muita sujeira”. As pernas dianteiras estavam bambas e, para manter o
equilíbrio, o filhote entortava as patas para dentro.
O peludinho mal conseguia permanecer
em pé. Quando foi encontrado, o cachorrinho não deveria ter mais de três meses.
Sem o leite materno, ele precisava encontrar meios para sobreviver, mas, pela
aparência, não estava tendo muito sucesso nesta tarefa.
Elliot sempre foi uma defensora da natureza.
O pai é um consultor em sustentabilidade e assuntos sobre meio ambiente e
dignidade dos animais são comuns nas conversas entre os familiares. Por isso,
salvar e acolher o cachorrinho foi uma reação absolutamente natural para a
garota.
O resgate
Quando notaram a presença dos
turistas na praia, os cachorros se aproximaram, tentando ganhar algum tipo de
alimento. O cachorrinho, no entanto, parecia tímido e amedrontado com o
movimento. Ele acabou ficando para trás.
O filhote se mostrou arisco e um pouco
arredio em relação aos visitantes. Ele não deixava ninguém chegar perto dele.
Naquele momento, tudo que a garota conseguiu pensar foi: “Como eu vou fazer
para tirá-lo daqui?”.
Ela deixou um pouco de comida para a
matilha, desistiu do passeio a cavalo e correu de volta para o camarote do
navio atracado no porto de Kingston. Depois de algumas pesquisas na internet,
Elliot encontrou a Animal House Jamaica.
A entidade sem fins lucrativos,
fundada nos anos 1990, auxilia animais domésticos e selvagens abandonados e
feridos, providenciando alimentação, abrigo, cuidados médicos e serviços de
adoção. A sede fica em Ocho Rios, no norte da ilha, a 80 km da capital.
A garota entrou em contato com a
Animal House e foi informada de que a entidade poderia abrigar o cachorrinho,
desde que ela se dispusesse a resgatá-lo e transportá-lo até o abrigo. Mas
Elliot já tinha outros planos.
Ela conseguiu convencer alguns
funcionários do porto de Kingston a ajudá-la a atrair e capturar o cachorrinho.
Depois disso, o pai de Elliot precisou alugar um carro para levar o “novo
membro da família” até o abrigo.
A adoção
Elliot queria adotar o cachorrinho e
levá-lo para casa. Inicialmente, o pai tentou mostrar à jovem que isso era
impossível: a distância entre Kingston e Bothell, em linha reta, é de mais de
2.700 quilômetros. Para a garota, no entanto, isto era apenas um detalhe.
Diz o ditado que “sonho que se sonha
junto se torna realidade”. A Animal House também concluiu que Elliot poderia
levar o cachorrinho para casa. Desde que a família concordasse em cobrir os
custos do tratamento e da viagem, a ONG se encarregaria se reabilitar a saúde
do filhote.
O cachorrinho –batizado de Kingston
por Elliot – foi levado a Ocho Rios, onde foi abrigado e tratado. Para suportar
uma viagem tão longa, ele precisava ganhar peso e vencer alguns probleminhas –
como desnutrição, verminose e infestação por pulgas e carrapatos.
Elliot conseguiu convencer o pai a
custear o tratamento. Kingston foi admitido na Animal House e recebeu todos os
cuidados veterinários. Ele também foi vacinado e esterilizado, pré-condições
para uma adoção internacional.
A família Sherin, no entanto, não
dispunha de recursos financeiros suficientes para o tratamento e a viagem de
Kingston até Seattle, a maior cidade do Estado de Washington. Mas Elliot já
estava decidida. Ela criou uma vaquinha virtual para arrecadar fundos.
A garota contou a história do
cachorrinho nas redes sociais e, em poucos dias, arrecadou cerca de US$ 900,
mais que suficiente para a adoção internacional (os valores restantes foram
doados à ONG). Finalmente, três semanas depois do resgate, Kingston foi embarcado
com destino a uma vida nova nos EUA.
O dia do reencontro aconteceu
finalmente. Elliot foi ao Aeroporto de Seattle, para recepcionar Kingston – ele
viajou com outros animais abrigados pela ONG, que também foram adotados por
famílias da região.
A garota não esperou os trâmites
burocráticos. Ela correu até a área de desembarque e rapidamente visualizou o
cachorrinho, deitado em sua gaiola de transporte, sem entender nada do que
estava acontecendo.
Elliot levou Kingston para casa. Os
pais, até agora, não conseguiram entender como ela fez tudo praticamente
sozinha: convenceu os voluntários a ajudá-la a resgatar o cachorrinho,
encontrou um abrigo disposto a tratar dele e juntou o dinheiro necessário para
levá-lo para o novo lar.
Apesar de todas as diferenças – o
cachorrinho deixou uma ilha tropical para desembarcar em uma cidade fria (no
inverno, as máximas em Bothell raramente ultrapassam os 5°C), passou horas em
um avião e foi recebido por estranhos.
Mas Kingston conseguiu se adaptar
rapidamente. Dez minutos depois de chegar à casa nova, ele percorreu todos os
cômodos e voltou a se abrigar no colo de Elliot. Ele queria atenção, cuidado e
amor. A garota queria um amigo. Um final feliz.
Fotos: Divulgação
Fonte: Metrópoles
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