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terça-feira, 18 de abril de 2023

EDUCAÇÃO PARA O MAL: Competição de caça desafia crianças a matarem gatos que vivem em liberdade na natureza

 


Fonte: Ilustração | Freepik

A Sociedade Neozelandesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (SPCA) expressou seu repúdio à uma competição de caça que encorajava crianças e adolescentes com menos de 14 anos a matar gatos ferais.

Trata-se da Competição de Caça de North Canterbury, na Nova Zelândia, um evento comunitário que tem como objetivo arrecadar fundos para a escola rural Rotherham School e para a piscina local.

Diante da revolta do público, a categoria em questão foi cancelada. O anúncio que convocava os jovens caçadores a participar da competição foi removido na segunda-feira (17).

O evento atraiu mais de 900 participantes em 2022, sendo 250 deles parte da categoria júnior.

Em 2023, os caçadores mirins teriam até o final de junho para caçar o máximo de gatos ferais que pudessem. Quem matasse mais ganharia US$250 (cerca de R$ 1,2 mil) e concorreria a um prêmio de US$ 4,6 mil (R$ 22,6 mil) em motos do tipo dirt bike.

Gatos ferais

Os gatos ferais, que seriam alvo da competição, não são da espécie gato-do-mato (Leopardus tigrinus): eles são gatos Felis catus, assim como os gatos domésticos.

A diferença para os gatos domesticados é que os ferais nasceram e cresceram longe de um lar, tendo se adaptado à vida selvagem. Ou seja, eles caçam para comer, se reproduzem na natureza e não dependem de humanos.

No site da Sociedade Neozelandesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, a instituição afirma reconhecer que “gatos ferais são considerados uma praga sob a legislação da Nova Zelândia” e que “a necessidade de agir nas preocupações ecológicas e de conservação onde é provável ter predação é um problema sério”. “Nossa organização se opõe a métodos de matar gatos ferais que não resultam em mortes humanizadas”, afirma.

A SPCA apontou que, em eventos de caça como o de North Canterbury, normalmente são usados ​​rifles de ar comprimido, aumentando a probabilidade de dor e sofrimento na morte prolongada dos animais.

O líder da equipe de inspeção da SPCA, Sam Cairns, relatou ao New Zealand Herald que casos de gatos baleados não são incomuns, sendo que o exemplo mais recente ocorreu no dia anterior. “Recebemos um gato de North Canterbury sob nossos cuidados com um ferimento de projétil de rifle de ar comprimido”, disse ele. “Ele faleceu de sepse e parecia ser um gato com dono.”

A morte do felino está sendo investigada pela organização, pois seria fruto de uma violação da Lei de Bem-Estar Animal. “São situações muito tristes, causando uma morte dolorosa para o gato e angústia para quem perdeu um animal domésticos”, afirmou o porta-voz.

Em resposta, os organizadores da competição de caça declararam em uma postagem no Facebook que receberam preocupações sobre a categoria júnior, aberta em 14 de abril. Críticos do evento e pessoas revoltadas com a caça aos gatos enviaram uma série de e-mails e mensagens repudiando a competição para a Rotherham School e envolvidos.

Os organizadores disseram ainda que começaram a buscar “conselhos e orientações sobre as próximas etapas” da competição, que segue com inscrições abertas para todas as outras categorias.

“Para esclarecer, para todas as categorias de caça, nossos caçadores são obrigados a cumprir a lei de armas de fogo de 1983 e futuras emendas, bem como a Lei de Bem-estar Animal de 1999”, argumenta a postagem.

“Lembre-se de que somos um grupo de voluntários que está tentando arrecadar dinheiro para nossa escola e piscina local. Este esforço de angariação de fundos é fundamental para ajudar a escola local a contratar um terceiro professor financiado pelo conselho e dá à nossa comunidade local e às crianças maiores oportunidades”, finaliza o grupo.

Fonte: Revista Galileu

 

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