Foto:
Reprodução/Instagram
A capivara Filó foi devolvida ao influencer Agenor Tupinambá na manhã do
domingo (30), em Manaus, após uma decisão da Justiça Federal do Amazonas. O
animal havia sido entregue para o Ibama na quinta-feira (27).
Na decisão do juiz
federal Márcio André Lopes Cavalcante, Agenor pode levar a capivara para o seu
habitat, desde que comprove que o transporte será em meios seguros, o que
deverá ser atestado por um veterinário e/ou biólogo.
“Enquanto não se
efetiva o transporte de Filó, ela deverá permanecer no Zoológico do Tropical
Hotel, considerando que o autor informa já ter obtido o aval do RT Biólogo
Ricardo dos Santos Amaral”, decidiu o magistrado.
Ainda segundo ele,
Agenor deverá informar ao juízo periodicamente as condições de saúde do animal,
devendo também ser facultado livre acesso dos órgãos ambientais para a
fiscalização da capivara.
Uma manifestação
foi realizada na manhã deste domingo (30), em frente à sede do Ibama, em
Manaus. Os manifestantes pediam a imediata soltura do animal, que estava em
posse do órgão ambiental.
A deputada estadual
Joana D’Arc (União Brasil), que acompanha o caso, chegou a invadir a sede do
órgão, para tentar soltar a capivara à força. No entanto, foi contida por
seguranças do Ibama. Logo em seguida, ela entrou em uma das salas do local,
alegando que estava “fiscalizando” as instalações.
O tiktoker, que ficou conhecido por mostrar, nas redes sociais,
a rotina com a capivara, foi multado pelo Ibama em mais de R$ 17 mil. Ele foi
denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal. Agenor
também foi notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais de
seus perfis nas plataformas digitais.
Segundo o
Ibama, uma equipe foi até a fazenda onde Agenor mora e propôs a soltura do
animal nas proximidades de Autazes. No entanto, a família do influenciador
afirmou que o bicho poderia se tornar alvo de caçadores da região e concordou
em levar a capivara ao Centro de Triagem, que fica na capital.
Nos braços
de Agenor, a capivara foi transportada em um avião de Autazes, a 113
quilômetros da capital, até o Aeroclube de Manaus, onde agentes do Ibama
aguardavam. Em seguida, “Filó” foi conduzida pelos fiscais até o Centro de
Triagem.
O órgão
informou que a capivara ficaria aos cuidados de analistas e técnicos
habilitados, e poderá ser visitada por Agenor, até que se encontre um local
adequado para que ela seja devolvida à natureza.
Uma das
opções é que o animal fique em uma Unidade de Conservação Federal de Proteção
Integral com o mínimo de presença humana, gerida e cuidada pelo ICMBio, em que
há a incidência da espécie.
“Ficando assim em ambiente natural e verdadeiramente livre para
cumprir suas funções ecológicas de alimentação, convivência em bando, dispersão
de sementes, reprodução e outras”, diz a nota do Ibama.
A capivara criada pelo influenciador Agenor Tupinambá ganhou
repercussão na mídia em fevereiro deste ano, quando o fazendeiro viralizou nas
redes sociais, ao mostrar a rotina com Filó e outros animais silvestres.
Passados
dois meses, ele foi multado pelo Ibama em mais de R$ 17 mil e denunciado por
suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal.
O tiktoker
passou a receber apoio de seguidores, personalidades e políticos, incluindo da
deputada Joana Darc, que também tem mobilizado as redes sociais em torno do
assunto.
Depois da
repercussão, o Ibama se manifestou na quarta-feira (19), afirmando que “animal
silvestre não é pet”.
O que a lei diz
O Ibama
notificou o influencer com base no Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta a Lei
de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). O artigo 33 destaca que é proibido
“explorar ou fazer uso comercial de imagem de animal silvestre mantido
irregularmente em cativeiro ou em situação de abuso ou maus-tratos”.
Segundo o
Ibama, Agenor foi multado por práticas relacionadas à exploração indevida de
animais silvestres para a geração de conteúdo em redes sociais.
“Por mais
que algumas pessoas queiram cuidar de animais silvestres, quando os encontram na
natureza, é necessário entender que eles não são animais domésticos, como cães
e gatos. Capivara e bicho-preguiça são animais silvestres. Criar ou manter
esses animais em casa é proibido pela legislação brasileira”, disse o órgão,
após a repercussão do caso.
Por Matheus Castro,
g1 AM
Fonte: G1
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