Foto:
Assessoria
A cultura entrou na
pauta da Câmara Municipal de Maceió durante discussão sobre as
"Estratégias de Incentivo e Valorização dos Artistas Locais". O tema
foi debatido em audiência pública, na manhã desta segunda-feira (17), convocada
pela vereadora Teca Nelma (PSD). No plenário artistas das mais variadas
expressões culturais que atuam na cena local.
Segundo a vereadora a audiência teve como proposta ser um motivador de mudanças
para a cultura alagoana por ter um papel fundamental para a população. Teca
lamentou que sempre na discussão sobre o orçamento seja coloada a redução de
repasses para a cultura.
"Ela coloca comida no prato e fomenta a reflexão e mobiliza profissionais
que precisam de compromentimento com os artistas de nossa terra. Eles entregam
o melhor e, às vezes, não recebem nada por isso. De acordo com o Fórum Alagoano
existe uma dificuldade em ter acesso aos editais, cachês e incentivos.
Precisamos colaborar com a efetivação do Conselho de Políticas Culturais para
que represente a voz do povo. E a sociedade comprometida com a democracia
investe na potência dessa voz", disse Teca.
Foto: assessoria vereadora Teca Nelma
A cantora e produtora cultural Mel Nascimento falou em nome do Fórum Afro da necessidade da descentralização dos recursos para o investimento em projetos que ocorrerm fora da área nobre da cidade. Para a artista é fundamental que os profissionais da cultura possam estar mobilizados e ocupando espaços de representação para que não sejam manipulados.
"Enquanto comunidade cultural, que já estava na luta da Lei Audir Blanc, precisamos recuperar nossos lugares. Respirem e vamos nessa. E as pessoas que por inúmeros motivos que não conseguiram chegar precisamos discutir se não vamos virar massa de manobra. E nós como comunidade cultural viva não merecemos mais isso. Outra questão é a descentralização de recursos. Sou do Eustáquio Gomes e a duras penas fazemos alguns projetos para a parte alta da cidade. Sabemos que muitos produtores são da perifeira e da parte alta. Quando se faz um circuito do Abril Pra Cultura é importante e está lindo, mas não contempla todo mundo", disse Mel.
Produção
Segundo Jeferson Diniz coordenador do Fórum de Literatura os escritores em atividade e os que querem escrever profissionalmente têm encontrado muitas dificuldades em expor sua produação por falta de apoio. Seja para a produção e a iniciação de novos escritores, há uma necessidade de fomento da política de cultura da capital.
"Dentro do Fórum nós fizemos um levantamento que foi o início de um mapa da literatura do Estado. Descombrimos que faltam políticas públicas para formação escrita. Encontramos nas escolas amantes da literatura e poetas mas que não sabem por onde começar. E avaliando o último chamamento da Fundação Municipal de Ação Cultural para a produção de antologias, tivemos dificuldade até de achar o número previsto no edital. Então é necessário que haja políticas públicas continuadas que garantam a formação dos nossos artistas", destacou Jeferson.
Segundo Vítor Feitosa músico e produtor de hip-hop há um movimento integrado entre os envolvidos com a cultura na periferia que têm força e se organizam de forma independente para articulação de "batalhas de rap".
Ele explicou que ocorrem por ação das pessoas.
"É triste pensar que o poder público não acompanha essa demanda social. É necessário um mapa cultural que categorize os artistas para auxiliar como o poder público possa operar. Falta um método para trabalhar com esses artistas", defendeu Vítor.
Riqueza
O vereador Leonador Dias lembrou que Alagoas é o Estado do Brasil que tem a maior represetação cultural, mas que sofre com a falta de continuidade destas manifestações. Ele lembrou que foi autor do projeto que prevê a melhora dos cachês para os artistas locais.
"Sempre me incomodei com o fato de pagarmos R$ 800 mil a artistas de fora do Estado e isso não ser revertido para os artistas locais para que eles cresçam e se tornem tão conhecidos como estes que vem de fora. Pela nossa lei 50% do que for investido nos artistas nacionais tem que ser investido nos artistas locais. Sempre pergunto a FMAC como está o cumprimento da lei. Então é importante que os artistas cobrem porque a lei está em vigor", destacou Léo.
De acordo com o artista visual Levy Paz o momento é delicado com o fechamento de espaços importantes como a Galeria Sesc do Centro e a Pinacoteca da Ufal. Ele revelou ainda que se tornou produtor cultural para poder viabilizar sua produação porque não contava com muito apoio para isso.
"As artes visuais sofre com a falta de política por quem deveria fomentá-la. As artes visuais precisam ser melhor vista até por conta dos vários equipamentos que valorizam os artistas a se promoverem que estão fechados. Pelo município precisamos de política porque há 50 anos de atrazo para que não fiquemos com o pires nas mãos. Precisamos de projetos para fazer a cultura a alagoana crescer", cobrou o artista.
Articulação
O representante da FMAC Cadu Ávila afirmou que política pública de cultura é algo considerado novo. Ele lembrou que "as dores" dos artistas também foram vivenciadas por ele por ser artsita e ter sentido essas dificuldades estruturais que ainda permeiam o universo da cultura.
"Já fui artista contratado e hoje colaboro como técnico. O Conselho Municipal de Cultura realizou as oitivas da Lei Paulo Gustavo. Fomos a instância que viabilizou a lei do patrimônio vivo e a trouxe para a Câmara Municipal de Vereadores. Foi o conselho que trouxe a lei de patrocínio que vai viabilizar muitas produções. Sabemos das dificuldades mas estamos correndo atrás de políticas públicas estruturantes para que o segmento tenha a sua legislação. A lei de incentivo está com uma minuta pronta para a regulamentação e está em análise na Procuradoria Geral do Município", explicou Cadu.
Ele lembrou que a FMAC criou uma agenda cultural para a cidade e um dos exemplos é que, agora, o carnaval está no calendário da cidade. Além das prévias ocorreram pré-prévias, o carnaval e as ressacas de carnaval. Ainda assim faltaram bandas de frevo para atender as necessidades da cidade. Sobre os valores dos cachês ele revelou que o tema tem sido discutido internamente para que sejam feitas todas as correções necessárias.
"A política pública existe mas ou as bandas não estão cadastradas ou não existem na quantidade. O impacto é positivo pois a cada R$ 1 real investido a roda da economia girou e R$ 1,75 veio de retorno. Conseguimos isso na cultura. O abril da cultura tinha turista vendo. Temos que investir em cultura e entendo que nunca será um gasto. Tudo que é investido retorna e chega em diversas áreas", completou Cadu.
Fonte: Dicom CMM
COLABORADORES(AS)
DO SITE & DO BLOG :
Vereador
por Marechal Deodoro (AL) ANDRÉ BOCÃO – gente da gente
–Acompanhe o vereador nas redes sociais
Consultório veterinário dr. Marcelo Lins (82) 99981 5415
Mundo Animal Ano
XXIII na rádio Mares do Sul FM 87,9 de Marechal Deodoro
Alagoas das oito as nove aos sábados.( está no aplicativo
rádios net e no www. Mundo
animalmaceio.com.br
PROTEÇÃO VEICULAR...A
PROTEÇÃO QUE VOCÊ PRECISA. ASSISTÊNCIA, RASTREAMENTO E GUINCHO (24h) E CARRO
RESERVA POR 30 DIAS. LIGUE JÁ 0800 333 4500
VET HELP clinica veterinária: castração, consultas, exames,
vacinas, ultrasson, raio-x, cirurgias e
medicamentos. Agende já pelo zap 99936 3259
(MACEIÓ) VEREADORA TECA NELMA >
VEGETARIANA (MADRINHA DO DEFESA ANIMAL EM AÇÃO )
Nenhum comentário:
Postar um comentário