Por volta de 370
animais foram encontrados ao longo do Golfo da Gasconha, entre 1 de dezembro e
25 de janeiro.
A
informação é de cientistas do observatório de pássaros e mamíferos marinhos de
Pelagis, ligado à Universidade de La Rochelle.
Ativistas
dos direitos dos animais acreditam que o número representa apenas a “ponta do
iceberg”, ou seja, parte dos golfinhos feridos e mortos por barcos de pesca.
“Sem
dúvida, o emaranhamento em redes de pesca continua sendo a principal causa de
morte de golfinhos comuns encontrados encalhados em praias no inverno, desde a
década de 1990”, afirmou o relatório da Pelagis, divulgado nesta segunda-feira,
27. “Esta situação é preocupante e não é específica da França, pois afeta os
países vizinhos.”
Assim, o
governo está sendo pressionado para proibir a atividade pesqueira em áreas onde
os mamíferos estão em risco.
Olivier
van Canneyt, chefe de monitoramento da Pelagis, também disse que essas mortes
tem sido cada vez mais recorrentes desde 2016 e que, neste inverno do
Hemisfério Norte, começaram “especialmente cedo”.
Em 2022,
669 golfinhos foram encontrados em praias francesas, a maioria entre dezembro e
abril, que é a temporada de pesca da pescada e do robalo.
Entretanto,
para os ativistas, o números de animais mortos nas praias é apenas a “ponta do
iceberg” de um problema muito maior.
O alerta
foi dado depois que o grupo de conservação marinha Sea Shepherd da França fez
uma postagem em seu Instagram oficial, com fotos de um golfinho com o corpo
mutilado na praia de Sables d’Olonne.
“Esta é a
pior face da pesca: sem respeito pelos vivos, sem amor ao mar que os sustenta.
Aqueles que mutilaram atrozmente este golfinho nunca deveriam ser autorizados a
pescar novamente”, publicou a Sea Shepherd France.
A
organização de conservação marinha estima que a verdadeira taxa de mortalidade
de golfinhos na costa oeste francesa pode chegar a 11 mil animais, de uma
população de entre 180 e 200 mil.
Pelo sexto
ano consecutivo, a Operação Dolphin Bycatch monitora barcos de pesca na região
e filma os golfinhos capturados para conscientizar a população sobre a
crueldade na morte dos golfinhos.
“A grande
maioria dos golfinhos capturados e libertados se afoga no mar e seus corpos
afundam. É urgente fecharmos certas zonas aos barcos de pesca durante
determinados períodos. Continuamos pedindo isso, mas o lobby da pesca é
poderoso na França e o governo recusou”, afirmou Lamya Essemlali, presidente da
Sea Shepherd France.
O Conselho
Internacional para a Exploração do Mar, que coordena a pesquisa do ambiente
marinho do Atlântico Nordeste, também solicitou que o governo seja o mais
seletivo possível na autorização da atividade pesqueira e lembrou da
responsabilidade de proteger as espécies ameaçadas de extinção.
Para
Essemlali, a medida não deve acabar com a pesca, mas compensar financeiramente
pescadores que não atuem em zonas fechadas.
“No
momento em que virmos uma queda significativa na população de golfinhos, já
será tarde demais. Cientistas dizem que já estão vendo sinais disso”, declarou.
Fonte
e foto: MSN via The Guardian
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