(Fotos: Marcos Maluf)
Depois de dois casos bárbaros registrados nesta semana de maus-tratos
contra animais, ativistas protestaram na manhã de domingo (29), no cruzamento
da avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio, no Centro de Campo Grande. Até os
cachorros que foram resgatados nos últimos dias foram levados para a
manifestação.
Na terça-feira
(24), um gato de cerca de 4 meses, chamado por Mário, foi morto a tijoladas. No
dia seguinte, a cadela Laika foi enterrada viva enquanto paria. Os filhotes
dela foram salvos, a cadela não resistiu. Nos dois casos, os agressores foram
presos em flagrante, mas ganharam a liberdade provisória em audiência de
custódia.
Com faixa de pedido
de socorro, o grupo apelou à primeira-dama Janja, Rosângela Lula da Silva, que
resgatou a cachorrinha, chamada de Resistência, em frente à carceragem da
Polícia Federal em Curitiba, em 2019, enquanto o presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva ainda estava preso. A cadela virou mascote na pauta de defesa dos
direitos dos animais.
Segundo Daniela
Reis, de 47 anos, que se intitula como guardiã animal, o protesto foi
idealizado para chamar atenção do poder público, porque além dos casos que
ganharam a mídia nesta semana, existem muitas outras “Laikas”. “Precisamos de
mais apoio da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais
e de Atendimento ao Turista) e do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Só os
protetores não dão contam”, disse.
Quanto à Ubea
(Unidade do Bem-Estar Animal), centro inaugurado no dia 2 de dezembro do ano
passado com atendimento médico-veterinário, Daniela destaca que a ideia é boa,
mas precisa ser colocada em prática. “O intuito é que casos cruéis como a gente
viu nesta semana não se repita mais, o animal não tem culpa dos problemas do
agressor”, destacou a guardiã.
Conforme a
protetora independente Júlia Grance, de 39 anos, as pessoas se solidarizam com
a causa animal quando é um caso extremo. Mas que outros assuntos precisam
também da ajuda e conscientização da sociedade, como por exemplo, a castração
de animais. “Deveria ter um mutirão de castração”, afirmou. Cachorros
resgatados, inclusive os filhotes da cadela Laika, participaram da manifestação.
Maus-tratos e
violência contra animais é crime previsto por lei. A pena para quem praticar o
crime contra cães ou gatos é de prisão, de dois a cinco anos, multa e perda da
guarda do animal.
Por Viviane Oliveira
e Ana Beatriz Rodrigues
Fonte: Campo Grande News
COLABORADORES(AS):
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