Edinho Araújo,
prefeito de Rio Preto (Johnny Torres 24/6/2020)
O prefeito de Rio Preto, Edinho
Araújo (MDB), apresentou à Câmara um projeto de lei que revoga a lei 13.350, de
2019, que proíbe carroça por tração animal, e flexibiliza a regra no município.
A proposta é criar uma nova proibição, mas com exceções, como a liberação do
uso de animais em veículos de cargas em bairros não regularizados.
O projeto do Executivo também relaxa a atual
legislação, de autoria da vereadora Cláudia de Giuli (MDB) para liberar o uso
de animais em carroças em algumas áreas da cidade.
“Em áreas distantes não providas de melhoramentos
públicos ou de infraestrutura urbana ou em regiões que englobem chácaras de
recreio, tanto quanto naquelas consideradas áreas rurais ou classificadas como
zona rural”, diz o texto.
A vereadora afirmou na quinta-feira, 30, que a
mudança foi um pedido dela para garantir fiscalização. “A minha lei perdeu a
validade porque era complementar de outra lei que ficou de fora do novo Código
de Postura. Aí pedi então para criar uma nova legislação e este foi o jeito que
eu consegui”, explicou Cláudia.
Por Francela
Pinheiro
Fonte: Diário da Região
Nota do Olhar Animal: Na contramão do
crescente repúdio à exploração de animais para tração, o prefeito Edinho, de
São José do Rio Preto, interior de SP, apresenta um projeto para flexibilizar
as restrições impostas à utilização de tração animal e, assim, trazer de volta
a tortura contra estes animais usados em carroças, em especial contra cavalos.
Sob que pretexto? Econômico-social? Só alguém muito despreparado para agir
sobre a questão pode alegar algo assim. Além da crueldade contra os animais, a
tração animal está intimamente ligada à manutenção da condição de
miserabilidade dos carroceiros, perpetuada pela escandalosa incompetência e
pela moral rasa de gestores públicos, que não mostram sensibilidade alguma para
com os interesses dos animais e uma gigantesca ignorância sobre o quanto esta
atividade impacta negativamente na vida de quem a pratica. Exemplo positivo: em
Paquetá, no RJ, onde a tração animal foi substituída pela elétrica, os
charreteiros que antes se opunham ferrenhamente a qualquer mudança, hoje são
agradecidos por ela, pois a qualidade de vida deles melhorou significativamente
e podem desfrutar inclusive de período de férias, algo impensável nos tempos em
que as despesas com os cavalos e a limitação das horas de trabalho mal
permitiam os cuidados veterinários e o sustento da família. É lamentável que o
prefeito Edinho não se importe com o sofrimento dos cavalos. Mas mesmo sendo um
especista praticante, parece ser bastante desinformado sobre a questão da
tração animal.
Apoio:
Consultório veterinário
dr Marcelo Lins 99981 5415
Comissão de Bem Estar
Animal da OAB Alagoas
Clinshopmaceio 99675
8715
Defesa Animal em Ação



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