Promotor manda prender o culpado de violentar e mutilar uma cachorra em Alto Comedero, Argentina

 

O promotor Walter Rondon, que ouvia o caso relacionado a violação, desmembramento e mutilação da cachorra chamada “Negrita” em Alto Comedero, emitiu na tarde do dia 25 o mandado de prisão para o suposto autor, D.B., do terrível ato que, de acordo com fontes judiciais consultadas pelo citado jornal, vive no bairro de Campo Verde.

O caso que configura maus-tratos aos animais gerou indignação na sociedade de Jujuy e principalmente entre os grupos de protetores dos animais que convocaram uma marcha na segunda-feira dia 27 para exigir que o sujeito não só fosse detido, mas também julgado conforme o que determina a Lei 14.346 de maus-tratos aos animais.

Um fato que chocou a província

Negrita, de 4 anos, era uma cadela que gostava de brincar com os irmãos Kiara, Coco e Pepe. Ela foi a companhia mais carinhosa e incondicional de sua tutora, Antonela Gustavino, mas no último dia 22 a realidade deste animal mudou para sempre. Ela foi violentada, desmembrada e mutilada por um jovem de 22 anos na Plaza 150 Hectáreas, no bairro Alto Comedero. Sua tutora soube do caso pelos seus vizinhos que encontraram a cachorra próxima de sua casa, perto de uma loja abandonada onde o atacante costumava dormir.

 “Eu quero justiça, porque hoje aconteceu com a minha cachorra, amanhã pode acontecer com outra, até mesmo com uma criança”, disse a mulher consternada.

A indignação gerada pelo fato se refletiu não só nas denúncias feitas pelos familiares, mas também em mensagens, cartazes e pedidos de justiça nas redes sociais. No mesmo dia do incidente, os vizinhos identificaram o suposto autor do caso monstruoso, o qual tentaram linchar.

Em relação às ações judiciais, a presidente do Instituto de Derecho Animal del Colegio de Abogados de Jujuy, Dafne Rodríguez, afirmou que entregou o processo ao Ministério Público para o avanço da investigação. Ela ressaltou que, embora o juiz devesse assinar o mandado de prisão no dia 27 de setembro, o promotor já teria ordenado antes que a polícia da província localizasse o culpado.

Por Celeste Marcóniz / Tradução de Ana Carolina Figueiredo

 Foto de Negrita descansando ao lado de seus irmãos.

Fonte: El Tribuno