Foto: Vianey Bentes/TV Globo
Dois filhotes de onça suçuarana do Parque Zoobotânico de Teresina
morreram na última semana, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de
Recursos Hídricos (Semar). A suçuarana, que também é conhecida como onça-parda,
é a segunda maior espécie de felino do Brasil.
Segundo a Semar, os
filhotes nasceram no dia 29 de setembro, com uma má formação congênita. A mãe
também rejeitou as onças, o que também teria prejudicado a sobrevivência dos
animais.
Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros
As onças morreram no
Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ao g1, a Semar
encaminhou uma nota afirmando que foram tomadas todas as providências
necessárias para garantir a sobrevivência dos animais.
“A Semar, em
parceria com o Hospital Universitário Veterinário da UFPI, tomou todas as
providências, mas infelizmente os filhotes não reagiram ao tratamento recebido.
A Semar esclarece ainda que todos os animais do Zoológico são alimentados e
medicados de forma adequada durante todo o ano, mesmo no período da pandemia”,
diz a nota.
Foto: Ilanna Serena
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) informa que os filhotes da onça
Sussuapara, que nasceram no dia 29/09 no Zoológico de Teresina não resistiram e
vieram a óbito. A causa foi a má formação congênita e também por terem sido
rejeitadas pela felina, tornando a sobrevida deles ainda mais frágil.
A SEMAR em parceria
com o Hospital Universitário Veterinário da UFPI tomaram todas as providências,
mas infelizmente os filhotes não reagiram ao tratamento recebido.
A SEMAR esclarece
ainda, que todos os animais do Zoológico são alimentados e medicados de forma
adequada durante todo o ano, mesmo no período da pandemia.
Transferência de animais
Em julho deste ano,
a Semar anunciou que faria a transferência dos animais do Parque Zoobotânico
para santuários em vários estados do país. Segundo o órgão, o objetivo seria
garantir maior bem estar animal e resignificar o parque, que oferece abrigo aos
animais, mas não é o habitat ideal para eles.
Foto: TV Clube
A ideia seria
garantir o funcionamento do Parque Zoobotânico enquanto local de passeio e
dentro do Programa estadual de Parcerias Público-Privadas. Os funcionários do
parque, biólogos, veterinários e tratadores de animais, seriam recambiados para
outras funções dentro da Semar.
Justiça suspende transferência
O Tribunal de
Justiça do Piauí (TJ-PI) determinou a suspensão da transferência e liberação de
animais do Parque Zoobotânico de Teresina. A decisão do juiz Aderson Antônio
Brito Nogueira, da 1º Vara dos feitos da Fazenda Pública, foi publicada no dia
17 de agosto deste ano. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Semar) afirmou que não está fazendo transferência de animais.
A ordem judicial é
o resultado de uma ação popular (movida por cidadãos), em que os autores
afirmam que a maioria dos animais que vivem no parque estão em idade avançada e
precisam de cuidados especiais.
A Semar afirmou que
apenas anunciou a intenção de transferir ou soltar alguns dos animais do parque,
mas que ainda está estudando como isso seria feito.
Entretanto, há
profissionais que são contra a transferência. Alunos e professores do curso de
medicina veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) chegaram a
realizar um protesto contra o deslocamento dos animais. Segundo eles, diferente
dos santuários, no zoobotânico é incentivada a reprodução assistida, que
contribui para perpetuação das espécies.
O Ministério
Público expediu uma recomendação à Semar para que a transferência dos animais
fosse suspensa até que fossem feitas análises e perícias. Até agora, nenhum
animal foi retirado do parque.
Reabertura
Foto: Reprodução/TV Clube
O Parque
Zoobotânico foi reaberto no dia 11 de junho após passar por uma reforma e ficar
quase um ano fechado. O espaço tem cerca de 400 animais, entre aves, serpentes,
répteis e primatas.
De acordo com a
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), durante a
revitalização do espaço, foram renovados banheiros públicos, áreas
administrativas, alojamentos de pesquisadores e recintos de animais. O
fornecimento de água, energia e a conexão da internet foram fortalecidos.
Uma base fixa da
Polícia Militar Ambiental será responsável pela segurança 24 horas do
estabelecimento. As poucas mudanças realizadas no local geraram críticas dos
visitantes do parque, que esperavam mais melhorias, principalmente para os
animais.
Por Bárbara Rodrigues
Fonte: G1
Encontrado nas ruas de Maceió está a espera do tutor.
Inf: 999815415 com dr Marcelo Lins
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