A cabra Jorgie, que mora no Santuário dos Elefantes, em Chapada
dos Guimarães (MT), ganhou um novo acessório para os chifres. De acordo com o
Santuário, ela é um pouco temperamental e, para não representar risco, foram
colocados pedaços de “macarrões de piscina” nos chifres dela.
Os novos adereços não machucam e nem atrapalham a visão da
cabra.
Nas redes sociais, o Santuário atualiza o estado de saúde e o
convívio dos animais que moram no local. De acordo com a organização, “Jorgie
gosta quando as pessoas coçam sua cabeça entre os chifres, mas às vezes também
pode ser um pouco temperamental”.
Jorgie também persegue galinhas que vivem no Santuário, adora
estar perto das pessoas e é bastante teimosa.
As irmãs Sally e
Jorgie são integrantes do espaço desde abril de 2019. O Santuário cuida de
vários animais que sofreram maus-tratos, principalmente elefantes. Elas foram
compradas de um proprietário que vende leite de cabra para não ser usadas para
essa finalidade.
Além das cabras, o Santuário também possui gatos, cachorros,
galinhas e um cordeiro.
Milo é um cordeiro que chegou no Santuário com sete dias de
idade, depois que a mãe dele morreu. Ele estava muito doente, então passou os
primeiros meses de vida dentro de casa e começou a dormir nas camas dos
cachorros.
Ele passou a dormir na varanda com os cachorros e corria com
eles. De acordo com o Santuário, recentemente Milo tem passado mais tempo com
Jorgie e Sally e começou a descobrir que tinha coisas em comum com elas.
Outras moradoras
Atualmente, o Santuário possui cinco elefantes: Bambi, Lady,
Maia, Mara e Rana. A Bambi tem 58 anos e viveu no circo por mais de 40 anos.
Foi apreendida e enviada para zoológicos, onde permaneceu por 10 anos.
Ela chegou no Santuário em Setembro do ano passado, fica
facilmente animada e encontra alegria nas pequenas coisas da vida.
Lady é outra elefanta
que viveu no circo por 40 anos. Ela foi confiscada e enviada a um zoológico
onde viveu por 6 anos. Ela possui alguns problemas de saúde nas patas, doença
nas articulações e um abscesso antigo na bochecha que está sendo curado no
Santuário.
Quando vivia em um zoológico, fugiu para caminhar três metros e
comer um pouco de grama. Lady é insegura, mas muito corajosa e adora explorar.
Aos poucos está adquirindo confiança nos humanos e em outros elefantes.
Maia tem 48 anos e
chegou no Santuário em 2016. Ela viveu no circo por 30 anos, foi confiscada e,
sem ter para onde ir, foi mantida acorrentada na fazenda do advogado do circo
por 5 anos.
Ela tem muita personalidade e adora guloseimas.
Já Mara nasceu na Índia e foi levada para um
zoológico na Alemanha. Em 1970 foi trazida para a América do Sul para se
apresentar em circos e em 1995 enviada para Buenos Aires. Ela chegou ao
Santuário em maio do ano passado.
Rana tem 60 anos e
foi transferida para o Santuário em dezembro de 2018. Ela viveu no circo por 40
anos. Ficou esquecida, sem informações por 2 anos, até ser enviada a um
zoológico na costa brasileira, onde ficou por 7 anos.
Em junho deste ano, as elefantas Pocha e Guilhermina se
preparavam para ser transferidas para o Santuário dos Elefantes. Elas viviam no
Ecoparque de Mendonza, na Argentina. A transferência das elefantas ainda não
foi realizada devido à licença de importação e o treinamento.
Para ser trazidas para o Santuário, elas precisam se acostumar
com uma caixa de transporte e para isso é feito um treinamento com todos os
elefantes que são de outros locais. Eles só ficam nas caixas de transportes
quando estão confortáveis para a viagem.
Foto: TV Centro América/Divulgação
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário