Mariana Dandara | Redação ANDA
Foto: Pixabay/Ilustrativa
Mais de 10 animais,
entre cachorros e gatos, foram encontrados com os corpos carbonizados em Campo
Grande, capital do Mato Grosso do Sul. A causa das mortes é investigada pela
Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais (Decat).
Os corpos foram
encontrados em meio a uma área de mata situada no bairro Parque Novo Século.
Parte das diligências policiais, uma perícia foi realizada no local na
quarta-feira (22). Os trabalhos técnicos foram acompanhados por investigadores
da Decat.
O objetivo da perícia
é auxiliar nas investigações que buscam identificar os responsáveis pelos
animais. À frente do caso, o delegado Maércio Barboza informou ao G1 que
diligências estão sendo realizadas para tentar descobrir se o ato foi
criminoso.
Segundo Barboza, os
investigadores buscam saber se os animais foram queimados ainda com vida,
vítimas de um ato de extrema crueldade que teve como foco matá-los, ou se foram
deixados no local já mortos e ficaram carbonizados após a mata pegar fogo.
Após a perícia, os
corpos dos animais foram retirados do local pela Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Serviços Públicos. Denúncias que possam ajudar a elucidar o
caso devem ser repassadas à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes
Ambientais pelo telefone (67) -3325-2567.
Lei Sansão
Sancionada no final
de 2020, uma nova lei de proteção animal aumentou a pena para crimes cometidos
contra cachorros e gatos no Brasil. Antes, esses crimes eram punidos com, no
máximo, um ano de detenção, pena que era convertida em alternativas como a
prestação de serviços à comunidade.
A legislação
recebeu o nome de “Lei Sansão” em homenagem ao pit bull Sansão, que foi
brutalmente torturado em Minas Gerais, tendo as duas patas traseiras decepadas.
Paraplégico, ele não apenas se recuperou e provou o quão forte é capaz de ser,
como serviu de incentivo para a aprovação da lei.
Com o aumento da
pena, os criminosos que submeterem cachorros e gatos a maus-tratos poderão ser
presos por um período de dois a cinco anos. Eles também poderão ser punidos com
multa e com a proibição de tutelar outros animais.
A medida, no
entanto, não protege os animais de outras espécies, excluindo a fauna silvestre
e animais que são explorados pela sociedade, como galos, porcos, bois e
galinhas.
Fonte: anda.jor.br

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