Mariana Dandara | Redação ANDA
Um cachorro gravemente ferido foi resgatado após ser enterrado vivo em um terreno às margens da Rodovia Antônio Romano Schincariol, entre os municípios de Boituva e de Tatuí, no interior do estado de São Paulo. Encontrado à beira da morte, o cão agonizava quando foi salvo por um casal que passava pelo local.
Após o resgate, o cão foi encaminhado ao Ambulatório Municipal Pet
de Itapetininga, onde recebeu os primeiros socorros e foi submetido a exames.
Durante a consulta, os veterinários perceberam que o cachorro apresentava um
corte profundo no pescoço.
Por precisar de cuidados
específicos que o ambulatório não poderia oferecer por não dispor da estrutura
necessária, o cachorro foi encaminhado para a sede da União Protetora dos
Animais (UIPA) após a ONG ser contatada pela Prefeitura de Itapetininga.
Em estado grave, o cachorro foi internado na unidade da UIPA de
Botucatu (SP) na tarde de segunda-feira (13). De acordo com a instituição, o
casal que o encontrou percebeu que o cachorro precisava de ajuda ao ver a
cabeça do animal, que foi deixada para fora da cova na qual ele foi enterrado.
Segundo os profissionais da
entidade, o cão tem aproximadamente seis anos de idade. Submetido a uma bateria
de exames na sede da ONG, ele foi diagnosticado com um quadro gravíssimo de
desnutrição. Os veterinários constataram ainda que o ferimento no pescoço do
cão foi causado por um objeto cortante, o que configura crime de maus-tratos.
Diante dos fatos, a entidade informou que irá denunciar o caso às
autoridades para que investigações sejam realizadas e o autor do crime seja
punido. Ao se pronunciar sobre os maus-tratos sofridos pelo animal, a
Prefeitura de Itapetininga divulgou nota por meio da qual informou que o casal
que fez o resgate do cachorro foi orientado a registrar um boletim de
ocorrência.
Ainda segundo a administração municipal, os profissionais do
Ambulatório Municipal Pet se mantêm à disposição das autoridades competentes
para colaborar durante as investigações do caso, podendo depor como testemunhas
do atendimento veterinário recebido pelo animal.
Fotos: União Protetora dos Animais (UIPA)/ Divulgação
Fonte: anda.jor.br





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