O felino
havia nascido em um circo, mas logo foi resgatado. Suas garras foram removidas
e sua saúde estava deteriorada.
O leão
Júpiter morreu nas últimas horas em uma casa na cidade de Cali, no
sudoeste da Colômbia , apesar de uma intensa campanha na mídia e
do esforço de uma equipe veterinária para salvar sua vida.
“Nesta
noite o Leão Júpiter morreu” apesar do DAGMA (Departamento Administrativo de
Gestão do Meio Ambiente) e uma grande quantidade de profissionais (…) tentaram
sem sucesso sua recuperação”, disse em uma declaração da casa onde ele estava.
Embora que
não se conheça o resultado da autópsia, os especialistas do DAGMA
diagnosticaram hemoparasitas, anemia, edema pulmonar, insuficiência renal,
insuficiência hepática entre outras doenças.
Um símbolo contra o
maltrato aos animais
Júpiter nasceu em um circo há vinte anos , onde suas garras
foram removidas e até a última junta de cada dedo foi amputada, mas ele
foi resgatado por Ana Julia Torres, uma professora de sessenta anos,
que cuidou dele de três meses até o ano passado.
Em abril de
2019, foi entregue às autoridades ambientais que alegaram falta de permissão do
Hospital-Refúgio Villa Lorena, administrado pela professora. A partir daí, a
saúde do leão se deteriorou e ele perdeu peso.
As imagens dramáticas se tornaram virais nas mídias sociais e uma campanha de pressão começou a ajudá-lo : Júpiter se tornou um emblema da luta contra o maltrato aos animais . O ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, ordenou sua transferência para Cali em um avião da Força Aérea em fevereiro, mas Júpiter morreu dois meses depois.
É
“uma perda terrível, pois foram feitos esforços 24 horas por dia”,
concluiu o boletim.
Tradução
de Thaís Perin Gasparindo
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