Foto: Pixabay
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 1908/2018, que
cria o Dia Nacional do Rodeio, foi submetido à votação na última quarta (16) no
Senado após a da semana passada ter sido cancelada. No entanto, o resultado foi
previsível. O projeto foi aprovado e agora segue para sanção do presidente Jair
Bolsonaro.
Defensor dos rodeios, o relator do PLC, senador
Wellington Fagundes (PL-MT), disse que a iniciativa reconhece a “importância da
atividade no Brasil”, onde são realizados mais de dois mil rodeios por ano.
Segundo Fagundes, o rodeio gera empregos e movimenta a economia local.
Por outro lado, não houve menção ao fato de que tal
geração de renda depende de forçar animais a participarem de uma atividade que
impõe privação, estresse, sofrimento e redução de expectativa de vida – já que
animais que se ferem nos rodeios são sacrificados caso já não sirvam à
atividade.
O que surpreende também é que com a sanção de
Bolsonaro o Dia Nacional do Rodeio será celebrado no dia 4 de outubro, data em
que se comemora o Dia Mundial dos Animais e o Dia de São Francisco de Assis.
Vale lembrar que o rodeio não é parte da identidade cultural brasileira, já que
se trata de prática importada.
Para quem acredita na possibilidade de o presidente
não sancionar o PLC, talvez seja válido lembrar que no dia 17 de agosto Jair
Bolsonaro disse, durante a 64ª Festa do Peão Boiadeiro de Barretos (SP), que
está ao lado dos apoiadores de rodeios e vaquejadas e declarou ser contra o
“grupo do politicamente correto, que quer impedir festas desse tipo no Brasil”.
“Respeito todas as instituições, mas lealdade eu
devo a vocês. O Brasil está acima de tudo. Neste momento em que muitos criticam
a festa de peões e a vaquejada, quero dizer com muito orgulho que estou com
vocês. Não existe politicamente correto. Existe o que precisa ser feito”,
discursou.
Fonte: anda.jor.br
NOTA DO blog: SE VOCÊ ACHA QUE O PRESIDENTE NÃO VAI
SANCIONAR ESTÁ ENGANHADO. ELE É A FAVOR DOS RODEIOS E VAQUEJADAS E NÃO ESTÁ NEM
AI PARA OS ANIMAIS. BRASIL, RETROCESSO SEMPRE.
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