A Secretaria
Estadual da Saúde informou que o Tocantins tem mais de 60 mil gatos. Do total,
cerca de 6 mil vivem em Palmas. O número pode ser ainda maior se todos os
animais abandonados nas ruas fossem. Tentando colaborar com o bem-estar dos
animais sem donos, a empresária Lilian Castilho construiu um minicondomínio
para mais de 20 felinos.
A mulher
conta que começou a cuidar dos animais aos arredores de casa há seis meses.
Para que os gatos se protejam do sol e da chuva, ela reutilizou restos de
móveis e de materiais de construção e fez um abrigo. “A princípio eu imaginei
que fossem cinco, seis animais, mas depois eu consegui contar e nomear 23
gatos, que foram abandonados ao mesmo tempo”, conta Lilian.
A mulher
conta com ajuda para manter os animais saudáveis. “Alguns têm apadrinhamento,
algumas ONGs me ajudam e o CCZ [Centro de Controle de Zoonoses] também tem me
ajudado bastante por eu ter recolhido tantos gatos de uma única vez”, explica.
Para ajudar
no controle populacional dos bichos, as Unidades de Vigilância e Controle de
Zoonoses fazem castrações gratuitas. Os procedimento em clínicas particulares
custam de R$ 150 a R$ 200.
O médico
veterinário do UVCZ de Palmas diz que o controle populacional de animais de rua
é realizado com parcerias. “As pessoas se disponibilizam, trazem os animais e a
gente faz o procedimento cirúrgico, faz a devolução aos locais e tenta-se a
adoção deles”, explica.
Os cuidados
também reduzem o risco de transmissão de doenças. “Algumas doenças de pele ou
doenças como a raiva, que inclusive é prevenida com a vacina. A gente tem a
vacina o ano todo, gratuitamente, para a população imunizar os animais”, disse
o veterinário Leandro.
Fotos: Reprodução/TV Anhanguera
Fonte: G1
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