Um caso de
crueldade com os animais está revoltando moradores da Praia do Laranjal. O caso
ocorreu por volta das 17h, na avenida Adolfo Fetter. Um cavalo vítima de
maus-tratos morreu por exaustão.
A médica veterinária Cristina Zambrano passava pelo local e tentou socorrer o animal que não resistiu. Segundo ela, o cavalo encontrava-se em estado de caquexia e veio a óbito por falta de oxigenação. Além de, apresentar miíase no prepúcio com larvas em estado avançado, cascos em péssimas condições sem ferraduras e condições de tração, dentes desgastados e quebrados que indicam um animal idoso, com aproximadamente 18 anos, detalhes incluídos ao registro da Brigada Militar que deve embasar a acusação de maus-tratos.
O dono do
animal foi preso e liberado após assinatura de um Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO). O TCO é um registro de um fato tipificado como infração de
menor potencial ofensivo. Com isso, o homem responderá ao processo em
liberdade.
Segundo o
Artigo 32 da Lei 9.605/98, que trata de crimes contra a fauna, “praticar ato de
abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos”, pode gerar detenção, de três meses a um
ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do
animal.
A vereadora
Cristina Oliveira esteve no local. Segundo ela, é urgente a substituição das
carroças por protótipos. A Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) foi aprovada
pela câmara para a compra dos veículos. “Isso tem que acabar, iremos pressionar
a prefeitura para que fatos como este não se repitam”, comenta Cristina que é
chamada à resgates diariamente.
Maira
Fernandes de 21 anos, moradora da Colônia Z-3, acompanhou de perto a agonia do
animal. A jovem que vestia camiseta com o dizer: “Crueldade nunca mais.
Cadeia para quem maltrata os animais”, manifestou revolta contra o fato. “Até
quando os animais irão sofrer?” questiona e pede punição exemplar aos
responsáveis.
Até mesmo a
retirada deste cavalo, morto, agora é um problema. A Secretaria de Serviços
Urbanos e Infraestrutura (SSUI) informou que só pode realizar a remoção em
horário de expediente. Até o momento, fechamento deste texto, já se passaram
duas horas de espera pela remoção.
Por
Evaldo Gomes
Fonte e foto:
Evaldo Gomes Notícias
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