No domingo, 20, mais de 80 pessoas,
entre vizinhos e defensores dos animais, protestaram contra o abandono de um
cão no condomínio Moradas do Sul, localizado no bairro Hípica, Zona Sul de
Porto Alegre.
Vestidos de preto e munidos de
megafone, os manifestantes gritaram por justiça e colaram cartazes na fachada
da casa da suspeita de ter descartado o cão, da raça São Bernardo, no sábado,
18, e ainda resgataram outros dois cachorrinhos que eram mantidos pela tutora
irresponsável e os levaram a uma clínica para atendimento. Ambos os animais
estavam lotados de carrapatos e com inflamação nos olhos. Ficaram internados
para exames, pois há suspeita de cinomose. Conforme os vizinhos, desde
sexta-feira, 17, não havia ninguém na casa, sendo frequente os cães ficarem dias
sem água e comida.
Depois do caso comover as redes
sociais, vários internautas identificaram que a suspeita é Técnica em Assuntos
Educacionais, vinculada à Defensoria Pública da União (DPU), e está com viagem
marcada para curso de mestrado em Portugal, a partir de 18 de fevereiro. “Sua
atitude criminosa, cruel e covarde, precisa chegar ao conhecimento da DPU, em
especial porque, segundo consta, alegou ter “costas quentes” em razão de seu
cargo”, refere uma das postagens.
Na sexta-feira, 18, o abandono de um
cão São Bernardo na Zona Sul de Porto Alegre causou revolta nas redes sociais.
O animal estava com bicheira no olho e visivelmente debilitado. O cachorro foi
resgatado por um morador do loteamento Moradas do Sul, passou por vários exames
e está internado em estado grave, sendo confirmada cinomose, provavelmente
resultante da negligência da tutora quanto à vacinação. “Ela sabia do
estado de saúde dele e não se importou”, diz uma das postagens.
O crime foi filmado pelas câmeras de segurança,
permitindo a identificação da tutora do animal. Conforme relato de vizinhos, a
mulher já foi denunciada por maus tratos e mantém mais dois animais “passando
fome”.
No mesmo dia, protetores da Zona Sul de Porto Alegre se reuniram para
protestar. Exigem que a crueldade cometida contra o animal seja punida, pois
segundo relatam os vizinhos, a tutora diz ter “as costas quentes” por ser
formada em Direito e trabalhar na Defensoria Pública. “Além de cometer vários crimes
e atrocidades contra os animais, tenta ameaçar e intimidar protetores
indignados com tamanha crueldade”, denuncia uma das postagens.
Fonte e fotos: Assessoria
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