Por Janaína
Fernandes, ANDA
Após a aprovação em
primeiro turno da PEC da Vaquejada pela Câmara Federal, o vereador e defensor da causa animal, de Recife, Ricardo Cruz (PPS), utilizou sua conta do Facebook para iniciar uma
campanha criticando os 21 membros da bancada federal pernambucana que votaram
favoravelmente à proposta. A PEC estabelece que
“não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam
manifestações culturais”.
Dos parlamentares
do Estado presentes, apenas Daniel Coelho (PSDB) votou contra a PEC 50/2016,
que transforma a vaquejada em Patrimônio Cultural do Brasileiro.
Em sua publicação,
o vereador afirma ser “um verdadeiro retrocesso em nosso país” a decisão tomada
pelos parlamentares. “Vamos pressionar os parlamentares de PE”.
A posição do
vereador recifense é a mesma dos ativistas da causa animal. “Não consigo
compreender como, em pleno século 21, o ser humano se aproveite de animais
indefesos para se divertir. Sabemos que nessas vaquejadas muitos bois sofrem
maus-tratos. Acredito que uma das alternativas para as regiões onde acontece
esses eventos, seria trabalhar melhor o turismo”, comenta Ricardo Cruz.
O uso de animais,
incluindo sua perseguição e judiação, como instrumentos de entretenimento
caracterizam exploração animal. A perseguição do boi e o puxão da sua cauda
caracterizam agressão, da mesma forma que puxar com força e agressividade
cabelos de uma pessoa. Caso humanos tivessem cauda, o hábito de puxá-la com
intenção maldosa para derrubar a pessoa no chão caracterizaria agressão ou
mesmo lesão corporal.
A medida mais
benéfica para os animais seria acabar com eventos como vaquejadas e rodeios no Brasil. Da mesma maneira que há pressão por parte de
grupos de proteção animal para que países europeus e latino-americanos acabem
com as touradas, os rodeios são, no Brasil, uma amostra desta exploração e da
tortura que animais sofrem para o entretenimento humano.
Fonte: anda.jor.br (
fotos: internet )
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