Por
Sophia Portes
Tudo começou há dois anos atrás,
quando uma gata apareceu nos arredores da delegacia e foi, aos poucos,
conquistando o carinho e a confiança dos agentes da delegacia. “As pessoas
se apegaram ao animal e passaram a cuidar e zelar da alimentação, do banho e
até onde ela poderia dormir”, contou o delegado Rodrigo Noll. O amor foi
tanto que deram até um nome à gata: Elizabeth.
Após isso, uma outra gata apareceu e
também foi acolhida pelos agentes. “Além da alegria que despertam, também
acabaram com os ratos que existiam no terreno da delegacia. São exímias caçadoras”,
elogiou o delegado.
O agente Francisco Progênio conta
que, pelo fato de Elizabeth ser muito dócil e carente, ela tem livre acesso às
salas da delegacia. “A presença dela acabou se tornando importante
por quebrar o clima formal e, até certo ponto, rígido que é próprio das
unidades de Segurança Pública. A Defla é como nossa segunda casa,
passamos muito tempo no local de trabalho”, disse Francisco.
A paixão pelas gatas foi tanta, que
os policiais começaram a se preocupar com a saúde das felinas. Recentemente, a
gata Elizabeth precisou ser operada para retirar pedras do rim. E para custear
o valor necessário para a operação e recuperação, os policiais fizeram uma vaquinha.
“Essas gatas são consideradas parte
da equipe e ajudam a melhorar o ambiente, que costuma ser estressante para os
policiais e para a população, que busca em seus momentos mais difíceis a
Polícia Civil”, finaliza Francisco.
(Foto: Reprodução / Meio Norte)
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