Por Sophia Portes
Três pessoas foram detidas no domingo
(21), por suspeita de cometer calúnia, incitação e injúria em ambiente virtual
contra um policial militar que atirou contra um
cão na noite de quinta-feira. O caso aconteceu em Araxá, Alto
Paranaíba, em Minas Gerais. O trio foi levado até a Delegacia de Polícia Civil
para prestar depoimento e depois foi liberado.
O policial estava fazendo
patrulhamento quando viu o tutor do cão, da raça pit bull, passeando com o
animal. Segundo o militar, o cão estava sem equipamento de proteção (focinheira
e coleira), exigido por lei municipal, prevendo multa.
De acordo com o Boletim de
Ocorrência, o policial, ao perceber a falta do equipamento, teria ordenado o
tutor a parar, mas o mesmo teria incitado o cão a atacar o agente. Após isso, o
tutor teria fugido do local. Segundo a PM, o policial, ao perceber que seria
atacado, teria sacado uma arma e atirado contra o animal.
O Corpo de Bombeiros teria sido
acionado para resgatar o animal e levá-lo a uma clínica veterinária. Segundo a
PM, todas as clínicas da cidade estariam fechadas e, por isso, o policial teria
decidido matar o animal com um segundo tiro, com o objetivo de acabar com o sofrimento.
Contudo, a quantidade de disparos feito pelo agente não foi informada pela
Polícia.
A atitude suspeita foi muito
criticada nas redes sociais. No sábado (20), diversos protetores de
animais teriam saído às ruas em manifestação contra a violência
exagerada por parte do policial. Muitos internautas criticaram a ação do agente
nas mídias. Segundo a PM, algumas afirmações feitas na Internet são
consideradas crimes.
Uma jovem de 26 anos foi detida em
sua residência, na tarde de domingo (21), no bairro Urciano Lemos, por ter
postado mensagens com incitação ao crime e usando palavras “de baixo nível”,
afirmou a corporação. Uma mulher de 50 anos também foi detida, no bairro São
Cristóvão, por ter publicado mensagens consideradas caluniosas, que poderiam
denegrir a imagem do policial. Outra jovem de 22 anos foi detida em Vila
Guimarães por ter publicado conteúdo similar.
Elas foram levadas para prestar
depoimento na Delegacia de Polícia Civil.
Segundo o delegado Renato Alcino( foto), elas se mostraram arrependidas. Um
inquérito foi aberto para apurar a atitude das mulheres, que poderão responder
judicialmente pelos crimes de injúria, calúnia e difamação. E mesmo tendo
assassinado um animal, as informações sobre a investigação da ação do policial
não foram divulgadas pela entidade.
Fonte: anda.jor.br (Foto: Reprodução /
TV Integração)
NOTA DO BLOG: Essa não. O assassino não pode ser criticado, só
mesmo no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário