Uma elefanta
africana chamada Ramboline tem suportado um grande sofrimento ao ser mantida
isolada há 30 anos no circo Cirkus Trapeze, na Dinamarca.
Ramboline foi
separada de sua mãe e obrigada a realizar truques no circo, onde é privada do
seu habitat e afastada de todos os outros elefantes.
Uma petição colocada no Care2 revelou que o circo recebeu ordens
para melhorar as condições de vida de Ramboline em 2015 e foi necessário um ano
para obedecê-las.
Porém, a vida da
elefanta não mudou muito: ela ainda está completamente sozinha, é explorada
para aumentar os lucros do local e exibe sinais de extrema tristeza e estresse.
Há diversas
evidências que provam que os elefantes pertencem à natureza e não devem viver
em cativeiro. Nos circos, eles são obrigados a fazer truques não naturais que
são tipicamente ensinados por meio de um treinamento violento, que deixa os
animais famintos e usa bullhooks para espancá-los.
Muitos elefantes em
cativeiro desenvolvem condições fatais de pés e artrite por serem mantidos em
pisos de concreto duros ao invés da grama macia de seus habitats, revela a
reportagem do One Green Planet.
Estes são apenas
alguns exemplos das doenças que estes animais experimentam. Muitos circos
famosos, como o Ringling Bros (que deve fechar no final de maio),
reconheceram o sofrimento da espécie em cativeiro e parou de usá-la em seus
shows.
A história de
Ramboline é comovente e por isso a petição exige que ela passe o resto da vida
em um santuário onde possa desfrutar da liberdade, socializar com outros
elefantes e brincar na lama em um ambiente natural.
Assim como qualquer
outro animal, a elefanta nunca deveria ser forçada a trabalhar em um circo que
age apenas em nome do lucro.
Quando a demanda
por este tipo de “entretenimento” deixar de existir, os circos não terão outra
escolha senão acabar com o uso de animais em performances.
Fonte:
anda.jor.br ( foto: internet )
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