sábado, 2 de abril de 2016
Carneiro cego descobre o mundo com a ajuda de um sino
Um carneiro cego recebeu uma adaptação para protegê-lo de esbarrar nos arredores. Trata-se de um colete com uma auréola, feita pelo santuário Edgar’s Mission, um refúgio para animais resgatados em Lancefield, no norte de Melbourne (Austrália), onde ele está vivendo agora.
O santuário lhe deu o nome “64”, em homenagem à música dos Beatles “When I’m Sixty-four”.
Como não dispunha de muitos recursos para ajudar animais cegos, o santuário a treinou a seguir o som do sino de uma ovelha.
“Nós nunca saberemos como ou quando, mas esse corajoso e gentil animal perdeu a visão e foi abandonado em uma propriedade”, disse a equipe do Edgar’s Mission a respeito de 64, que já tem uma idade relativamente avançada.
“Nós instalamos recipientes de água e comida em seu estábulo, e eles estão sempre no mesmo lugar de modo que ele saiba exatamente onde encontrá-los”.
Pam Ahern, co-fundadora do santuário, conta que foi necessário um treinamento razoável para que Annabelle aprendesse a usar o sino para que 64 pudesse segui-la.
“Carneiros são animais facilmente pegos por predadores, então naturalmente eles não gostam de fazer barulho onde quer que vão”.
Tentando buscar continuamente uma melhor qualidade de vida para 64, o Edgar’s Mission foi pesquisar na Internet por alguns dispositivos ou soluções que pudessem ajudá-lo no dia a dia.
Então a equipe encontrou a HaloVest, uma empresa dos Estados Unidos que cria coletes com um halo plástico desenvolvido para caninos com deficiência visual, no sentido de impedir que colidam com móveis e objetos ao seu redor.
Após contatar os fabricantes, 64 teve a sorte de receber um colete customizado.
“Foi preciso um tempo de adaptação para que ele conseguisse se acostumar…o acessório é feito para cães, que não costumam abaixar muito a cabeça como esse companheirinho”.
“Mas está funcionando muito bem, evitando que ele esbarre em cercas, e isso lhe deu muito mais confiança para caminhar pela nossa propriedade”, informou o santuário.
Fonte: anda.jor.br
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