terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Secretário de Bom Jesus ordenou matança de cães e gatos
O inquérito policial que indicia quatro pessoas pela matança de animais em Bom Jesus aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico como o mandante do extermínio de 126 cães e três gatos na cidade. Os outros indiciados são funcionários da prefeitura. As informações são do Pioneiro.
De acordo com o relatório policial, feito pelo delegado Flademir Paulino de Andrade, o secretário Rafael Oliveira Silveira, preocupado com os problemas causados pela proliferação de cães e gatos na cidade, encontrou a solução no extermínio dos animais. Ele teria convocado os outros três indiciados para a concretização da ação. À reportagem, Silveira negou participação no crime.
Os suspeitos foram indiciados pela polícia pelo crime de maus-tratos aos animais qualificado por morte e associação criminosa. Contudo, compete ao Ministério Público (MP) deferir acusação e ao Poder Judiciário decidir o caso.
O inquérito chegou na madrugada de segunda (1) ao Fórum e foi encaminhado ao Ministério Público ainda nesta manhã. Se o MP oferecer a denúncia, o processo retorna ao Fórum para que os réus sejam cientificados com prazo para apresentar a defesa.
O processo prossegue com a oitiva de réus e testemunhas em audiência, debates orais e sentença. Considerando os prazos legais e o recesso de final de ano do Fórum, é possível que a audiência não seja marcada antes de março do próximo ano.
Caso condenados, as penas mínimas previstas para os crimes são de um ano de reclusão para associação criminosa e três meses e 15 dias para os maus-tratos. Em razão do número de animais mortos, a pena de maus-tratos pode ser aumentada em dois terços caso seja reconhecida a continuidade delitiva.
Contudo, é provável que a reclusão se converta em pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade, como ocorre em crimes cuja condenação é inferior a quatro anos de reclusão.
Passo a passo da investigação
O delegado responsável pela investigação sobre a matança de cães e gatos em Bom Jesus divulgou novos detalhes sobre o crime. Ao contrário do que havia divulgado o delegado regional Carlos Alberto Defaveri, o delegado Flademir Paulino de Andrade confirmou que, dos quatro funcionários da prefeitura indiciados, apenas dois assumiram a participação no caso. Os demais negam envolvimento.
Nos dias posteriores à matança, a Polícia Civil de Bom Jesus obteve um vídeo que mostra um Corsa Hatch circulando por uma rua central. O carro passou vagarosamente por um grupo de cães e se afastou. Não foi possível identificar a placa, mas os policiais observaram características como um adesivo e a cor. Em pouco tempo, chegou-se ao dono do carro, que era um funcionário da prefeitura de Bom Jesus.
A partir dessa informação, houve troca no comando da investigação da Polícia Civil, pois a delegada responsável se declarou impedida, já que mantém relação com um funcionário da prefeitura.
Na sexta-feira (28) o delegado Flademir assumiu o caso. Com a identidade do dono do carro, os agentes tomaram o primeiro depoimento desse suspeito. Ele admitiu participação e atribuiu o envolvimento de outros três. Um segundo funcionário também assumiu ter ajudado no plano para exterminar os animais. Os outros dois negaram.
Segundo depoimento dos funcionários que assumiram o crime, na quarta-feira (19), o grupo adquiriu 10 quilos de sebo em um açougue. O veneno teria sido injetado no sebo, distribuído em pedaços para os animais em 10 pontos diferentes de Bom Jesus. Apenas dois participaram diretamente do envenenamento. Perto dos animais mortos, a polícia também encontrou restos de frango assado.
No sábado pela manhã (29), os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em cinco moradias. Em duas casas, eles recolheram quatro garrafas plásticas e um saco contendo veneno para matar lesma, herbicida e um líquido amarelado não identificado. Ainda não se sabe se esses produtos são os mesmos usados para matar os cães e gatos.
Uma das hipóteses da polícia é de que os animais foram envenenados com pesticida usado para combater pragas em plantações de batata. Essa possibilidade também não se confirmou ainda porque a polícia aguarda o resultado de perícias.
Fonte: Gaúcha ( foto: Ronaldo Bernardi – agência RBS)
NOTA DO BLOG : Esse projeto de marginal tem que ser demitido do cargo de secretário da cidade de Bom Jesus no RS. Não passa de um ser humano idiota, sem personalidade e candidato a futuro matador de seres humanos. E os funcionários que cumpriram a ordem também são marginais.
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