Muitos donos de animais de estimação se deparam com um dilema: castrar
ou não castrar o bichinho? Esta dúvida está diretamente ligada à
prevenção de doenças nos animaizinhos. Para explicar como é e quais os
benefícios deste procedimento, o Mais Você ouviu o veterinário Roberto Teixeira.

“Quando você castra o animal, previne uma série de doenças no futuro. E
a castração é separada entre fêmeas e machos. A da fêmea é preventiva,
ou seja, você previne uma série de problemas. No macho normalmente é
curativa. Quando o problema atinge, a gente castra pra resolver”,
explicou ele.
De acordo com o veterinário, os donos ainda têm bastante receio em
relação ao procedimento: “Eles têm medo do ato cirúrgico em si por ser
uma coisa invasiva. Muito medo da anestesia, que é o mais novo mito que a
gente tem. E a anestesia vem evoluindo muito ao longo dos anos. Hoje o
animal está sempre monitorado por um anestesista, com toda uma
aparelhagem em torno dele”.
O especialista ainda contou quais os principais mitos que os donos
levantam na hora da castração: “O proprietário homem traz um macho para
castrar e está sendo castrado junto. Ele se sente menos macho por causa
disso. Não, não é isso, só traz beneficio. Um mito que já passou muito: o
animal vai ficar bobo, gordo, vai deixar de brincar, isso não existe”.

Ele também enumerou os efeitos da castração: “Ela não aumenta o apetite
dele, deixa um pouco mais calmo. Como ele se movimenta menos, gasta
menos energia e acaba engordando. Pode engordar. Em determinadas raças
específicas também. Tanto em relação ao cão, como ao gato”. Ele contou
que muitas raças devem ser alimentadas com rações específicas após a
cirurgia: “A ração light não é pra emagrecer, é pra prevenir que o
animal engorde”, disse.
Em relação às fêmeas, ele contou quais os principais problemas que
surgem, caso o dono opte por não castrar. “Ela pode desenvolver infecção
uterina e tumores de mama, hormônios dependentes, que dependem desses
hormônios ovarianos. Quando a gente castra a gente retira esse ovário, e
para de produzir esse hormônio que a estimularia a desenvolver tumores
de mama”, contou.
Os machos podem desenvolver a hiperplasia de próstata, tumores de
próstata, distúrbios de comportamento como agressividade e micção fora
do lugar. “Quando a gente castra o animal, retira esses testículos, essa
testosterona para de ser produzida e ele para de marcar território”,
destacou o profissional.
E atenção:
O Conselho Federal de Veterinária proibiu a amputação estética da cauda e da orelha dos cães. O veterinário que fizer isso pode sofrer uma advertência ou até mesmo ter o diploma cassado.
Segundo o Conselho, o corte da cauda pode levar o animal a desenvolver infecções na coluna e a retirada da ponta das orelhas pode fazer o bichinho perder completamente essa parte do corpo. Essa amputação só será permitida em caso de doenças graves, como câncer, por exemplo. Porque aí já não é uma questão de estética.
O Conselho Federal de Veterinária proibiu a amputação estética da cauda e da orelha dos cães. O veterinário que fizer isso pode sofrer uma advertência ou até mesmo ter o diploma cassado.
Segundo o Conselho, o corte da cauda pode levar o animal a desenvolver infecções na coluna e a retirada da ponta das orelhas pode fazer o bichinho perder completamente essa parte do corpo. Essa amputação só será permitida em caso de doenças graves, como câncer, por exemplo. Porque aí já não é uma questão de estética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário