Sete filhotes de cães morrem após esperar para serem embarcados em voo

Sete filhotes de cães morrem após esperar para serem embarcados em voo nos EUA
Sete filhotes de cachorro morreram após serem despachados para um voo da American Airlines. A empresa aérea disse que contatou o cliente que colocou os cães em um voo na terça-feira de manhã de Tulsa, Oklahoma, para Chicago, e está investigando o caso.
A porta-voz da empresa, Mary Frances Fagan, disse nesta quarta-feira que quem despachou os cachorros pôs 14 filhotes a bordo do voo 851, que estava previsto para decolar de Tulsa às 6h30 local, mas atrasou uma hora por causa de tempestades em Chicago.
Quando o avião estava na pista no aeroporto de Tulsa, já fazia 30ºC antes das 7h da manhã, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia.
Fagan disse que operadores de bagagem que levavam aos filhotes para uma área de canil no aeroporto O'Hare ficaram preocupados porque eles pareciam letárgicos.
Funcionários tentaram resfriar os cachorros, e eles foram levados a um veterinário, mas cinco morreram inicialmente, e outros dois morreram depois, disse Fagan.
Vários outros filhotes foram direcionados a voos de conexão. Fagan não quis identificar quem despachou os cachorros ou dizer se a companhia já tinha recebido animais da mesma origem em seus voos previamente, e se houve problemas semelhantes.
"Nós não abrimos informações sobre nossos clientes, da mesma forma que não damos informações sobre nossos passageiros", disse ela.
Nas recomendações aos clientes, a empresa diz que se reserva o direito de recusar transportar animais agressivos ou aqueles que "não pareçam adequados para voar". Também diz que não aceita cães ou gatos que foram sedados, e pede informações sobre raça, tamanho e idade de cada animal.
Fagan disse que cães e gatos devem ter no mínimo oito semanas. Ela disse não saber a raça dos filhotes mortos.
No mês passado, o Departamento de Transporte dos EUA disse que cães de focinho pequeno, como pugs ou bulldogs, representam metade dos 122 cães que morreram durante voos nos EUA nos últimos cinco anos. Veterinários dizem que eles são mais propensos a problemas respiratórios.
O departamento disse que as mortes são uma porcentagem extremamente pequena do total de animais transportado pelas empresas aéreas.
Fonte: folha online