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domingo, 4 de julho de 2010

São Paulo enfrenta superlotação de cães em abrigos


São Paulo enfrenta superlotação em abrigos para cães
Não cabe nem mais uma pulga. Por São Paulo afora, na capital e nas cidades do interior, os abrigos de prefeituras e ONGs para cães abandonados estão abarrotados. O problema começou dois anos atrás, quando uma inovadora lei estadual proibiu as prefeituras de sacrificarem os cachorros capturados pelas carrocinhas.
No começo, os defensores dos animais vibraram com o fim da matança. Logo, entretanto, deram-se conta de um grave efeito colateral. Impedidas de matar os cachorros de rua, as prefeituras ficaram com seus canis cheios e simplesmente pararam de recolhê-los. Os bichos, reproduzindo-se com relativa rapidez, proliferaram pelas cidades.
Como resultado, as entidades de defesa animal passaram resgatar muito mais cães abandonados, atropelados e maltratados.
A Associação Protetora dos Animais de Sorocaba, por exemplo, que nunca abrigou mais de 80 cães e gatos, hoje cuida de 210.
Na zona sul de São Paulo, o Quintal de São Francisco está prestes a fechar as portas porque o dinheiro doado não acompanhou o crescimento dos cachorros e as dívidas ficaram insustentáveis.
Na ONG Ajudanimal, de Ribeirão Pires, é mais comum ver cães nos telhados do que dentro das casinhas de madeira. Só assim podem respirar um pouco de ar fresco, um andar acima da aglomeração de patas e focinhos.
A entidade tem capacidade para cem cachorros, mas abriga o dobro. "Os animais estão estressados e brigam por qualquer coisinha", explica a diretora Maria Cecília Bentini, por telefone, com incansáveis latidos ao fundo.
Em Maceió Alagoas o neafa enfrenta o mesmo problema. E neste sábado realiza mais uma feira de adoção das 08:00h. as 14:00h.
Informações : xx 82 3221 0193
Fonte : folha online

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