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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mundo animal preocupado com o meio ambiente


Mundo Animal preocupado com o meio ambiente
Grupo João Lyra doa sete mil mudas ao projeto “Alagoas Menos Dois Graus”
Projeto é de iniciativa do Ministério Público Estadual e do Instituto para a preservação da Mata Atlântica
Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, o Grupo João Lyra entregou nesta terça-feira (25) sete mil mudas de árvores nativas à ONG Instituto para a Preservação da Mata Atlântica (IPMA). A entrega foi realizada na reserva ecológica da usina Santo Antônio, em São Luiz do Quitunde, ao representante da instituição, Gustavo Porangaba. Na ocasião, ele informou que todas serão usadas em benefício do projeto “Alagoas Menos Dois Graus”, uma iniciativa do Ministério Público Estadual e do IPMA, que visa a arborização das áreas urbanas dos municípios alagoanos, priorizando o plantio de árvores da flora brasileira.
“Já temos onze municípios cadastrados no projeto, que não trata apenas do plantio das mudas, mas da conscientização da população e das prefeituras para lidar com questões de meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, destacou Porangaba. Para ele a participação da iniciativa privada no programa só vem a contribuir e mostrar a responsabilidade das empresas em relação à preservação do meio: “O Grupo João Lyra é mais um parceiro e está colaborando para que possamos colher resultados mais tarde, beneficiando a nós mesmos, ao meio ambiente e às próximas gerações. Outros grupos também têm ajudado e um dos fatores importantes é essa união do público e do privado para do bem da sociedade”, afirmou.
Segundo o coordenador de Meio Ambiente do Grupo João Lyra, Francisco Celestino, a doação de mudas faz parte do programa de educação ambiental da empresa: “Uma das grandes preocupações do Grupo João Lyra é a de produzir sem agredir. Para isso temos um programa de gestão ambiental que é seguido à risca e um dos quesitos é justamente a distribuição de mudas nativas da Mata Atlântica”, informou, contabilizando que a produção da empresa gira em torno de 60 mil mudas/ano. Celestino informou ainda que antes de serem doadas ou plantadas na área das próprias usinas do Grupo, as plantas passam por várias etapas que envolvem o colhimento das sementes através dos mateiros, a produção, a classificação e a inserção em áreas de reflorestamento e recomposição da mata ciliar.
Ainda de acordo com Celestino, todas as unidades do setor Sucroalcooleiro de Alagoas assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a regularização das matas ciliares, mas antes mesmo deste compromisso formal, a empresa já trabalhava ações que englobam a preservação no interior de suas reservas, ricas em fauna, flora e recursos hídricos: “A força da cultura sócio-ambiental dentro de todas as unidades já é uma característica do Grupo João Lyra”, finalizou.
Comissão de Meio Ambiente da usina Guaxuma visita aterro sanitário de Maceió
Também nesta terça-feira um grupo formado por integrantes da Comissão Interna de Meio Ambiente da Usina Guaxuma, em Coruripe, visitou o aterro sanitário de Maceió. Recepcionados pelo assessor técnico da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) e consultor ambiental Alder Flores, os colaboradores puderam conhecer todas as estruturas que já estão em funcionamento no local: a Célula de Resíduo Domiciliar, a Área de Compostagem, a Vala de Animais Mortos e a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos.

A coordenadora de Meio Ambiente da usina Guaxuma, Jane Paula, explicou que além de conhecer de perto a estrutura do aterro, um dos objetivos da visita foi a busca de novas alternativas para a destinação dos resíduos perigosos produzidos nas usinas: “Todos os resíduos produzidos nas unidades do Grupo João Lyra são encaminhados para a Cinal [Companhia Alagoas Industrial], em Marechal Deodoro, que é especializada para este recolhimento, mas com o anúncio de que os serviços da empresa serão encerrados, temos que buscar alternativas que sigam uma regularização ambiental rígida e também por isso essa visita é tão importante”.
O aterro, que fica na área do bairro Benedito Bentes, é um dos mais desenvolvidos do Brasil, segundo Flores: “Aterro sanitário é o nome popular deste local, mas podemos dizer de forma mais completa que a estrutura aqui é uma Central de Tratamento de Resíduos”, afirmou, destacando que diferentemente do lixão, que é um depósito desordenado de dejetos, o aterro é uma verdadeira obra de engenharia que trabalha para não contaminação do meio.
Impressionada com o desenvolvimento de todas as estruturas do aterro, Jane Paula disse estar confiante em uma parceria entre o Grupo João Lyra e a prefeitura de Maceió no quesito tratamento de resíduos: “Fiquei realmente surpreendida com toda a organização, desde a parte do tratamento, o cuidado com a questão ambiental e até o lado social, da geração de emprego, que não podemos esquecer. Estou certa de que o Grupo vá agora estudar uma possibilidade de firmar uma parceria com o aterro”.
O coordenador de Meio Ambiente do Grupo João Lyra, Francisco Celestino, classificou a visita ao aterro sanitário como um dia histórico para a Comissão da Guaxuma: “Estamos todos aqui diante de um esforço da inteligência humana em prol da sociedade, do meio ambiente e da sustentabilidade. Um dos melhores lugares para ensinamento, conhecimento e troca de informação na área ambiental”, concluiu.
Fonte: Ascom Grupo JL ( Isolda Herculano )

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