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domingo, 23 de agosto de 2009

jararaca é réptil escamado ?



Jararacas são répteis escamados ?
Jararaca é o nome comum dos répteis escamados pertencentes ao género Bothrops da família Viperidae. São serpentes peçonhentas, muito comuns no Brasil, em especial na região de Cerrado, onde se tem plantio de cereais, pois este tipo de cultivo favorece a presença de roedores, que são sua principal alimentação. Tem uma variação muito grande quanto a pele, ação da peçonha, e outras características.
O que descobriu o professor Sérgio Henrique ferreira ?
Da peçonha dessa cobra, o professor brasileiro Sérgio Henrique Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), descobriu uma substância útil para remediar a hipertensão. Mais tarde, a empresa americana Bristol-Meyer Squibb investiu recursos para continuação das pesquisas a partir dos estudos do Prof. Ferreira e atualmente é detentora da patente do princípio ativo captopril. Estima-se que a comercialização do captopril renda cerca de US$ 5 bilhões por ano à empresa farmacêutica.

Descobriram outros medicamentos ?

Além do captopril vários outros medicamentos já foram produzidos a partir de toxinas de serpentes, como é o caso de alguns medicamentos anti-trombóticos (Defibrase e Reptilase). A ação desses medicamentos se baseia na ação das toxinas de serpentes do gênero Bothrops que são capazes de clivar o fibrinogênio do sangue e até mesmo "dissolver" coágulos já estabelecidos.

A jararaca pertece a que familia ?
As jararacas pertencem a familia Viperidae e somente as familias Viperidae e Elapidae possuem glandulas que produzem veneno. Somente essas duas familias possuem "integrantes peçonhentos".
Aonde vive a jararaca – ilhoa ?
A jararaca-ilhoa, cujo nome científico é Bothrops insularis, é uma serpente sui generis, adaptada a vida arborícola ou semi arboricola, o que se reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento. Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, no município de Peruíbe.
Sobrevive seis meses sem alimentação ?

Existem cerca de três a cinco mil indivíduos na ilha, por estimativa acredita-se que haja cerca de 2.000 animais e que estão microchipando as serpentes para se chegar a uma contagem mais precisa. Não tem concorrentes nem predadores. Pode sobreviver cerca de seis meses sem se alimentar. Alimenta-se normalmente comendo pássaros e ovos, especialmente de atobá-pardo, muito comum na ilha.
Existem há cerca de dez mil anos ?
É provável que as serpentes já estivessem ali antes do término da era glacial, na época que o local era um morro continental. Esse fato ocorreu há cerca de dez mil anos, transformando esse morro numa pseudo ilha.

Seu veneno é muito procurado ?
O veneno da Bothrops insularis é estudado pelo Instituto Butantã e pouco fabricado, pois aonde vivem só pesquisadores podem ir. É muito poderoso pois, pela sua ação inibidora, a pessoa morre por falência geral orgânica ao fim de duas horas, após ser inoculada, a serpente desenvolveu este ultratóxico veneno pois seu alimento é basicamente as aves evitando-se assim que a refeição escape. Devido a essa particularidade, seu veneno é muito procurado. Mesmo sendo de visitação restrita, existem casos registrados de espécimes que foram retirados da ilha sem autorização do órgão competente.

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