Foto: Keystone
Por trás de cada número existe um indivíduo: uma raposa que teve uma morte miserável, vítima de balas ou tiros.
Muitos não morrem imediatamente. Feridos, eles se arrastam de volta para suas tocas, sangram até a morte em agonia ou sucumbem a ferimentos internos ao longo de vários dias.
Os animais jovens são deixados para trás, morrendo miseravelmente de fome porque sua mãe foi baleada no campo.
As estruturas sociais estão se desfazendo. As raposas são animais altamente sociais que vivem em grupos familiares. Cada vez que uma é baleada, seu tecido social é destruído.
Sofrimento em vez de conservação: Caçadores amadores se gabam de “caça justa”, mas na realidade a caça significa medo, pânico e morte para as raposas.
Nenhum outro cantão registra um número maior de raposas abatidas do que Berna. Segundo as estatísticas, caçadores mataram 3.180 raposas-vermelhas no ano passado. Apenas os cervos são abatidos com mais frequência. Como a maioria das raposas não é utilizada para consumo de carne, mas acaba em pontos de coleta de carcaças, a caça à raposa é particularmente controversa entre os críticos da caça. Por exemplo, a organização de direitos dos animais “IG Wild beim Wild” critica a caça à raposa como um “massacre sem sentido e crueldade contra os animais perpetrada por caçadores amadores”, escreve hoje jornal Berner Zeitung
O mito do abate necessário
A explicação oficial é uma fantasia: a população precisa ser controlada, caso contrário as doenças se espalhariam e a caça de pequenos animais ficaria ameaçada. Mas:
- Cientificamente refutado: o abate seletivo na verdade aumenta a taxa de natalidade e atrai novos animais. O massacre é um poço sem fundo.
- O papel natural da raposa: ela controla a população de ratos, alimenta-se de carniça e, assim, garante a higiene nas florestas e nos campos.
- O bode expiatório da humanidade: não são as raposas que ameaçam a biodiversidade, mas sim os caçadores amadores, a indústria agrícola, os pesticidas e a destruição de habitats.
Máquinas de caça, a pressão para manter a tradição e supostos argumentos de conservação muitas vezes ofuscam qualquer reflexão científica.
Mesmo sob a perspectiva do bem-estar animal, tais práticas de caça dificilmente se justificam. Matar milhares de raposas por tradição, para “gestão da vida selvagem” ou como ritual levanta questões éticas. Será que cada raposa fêmea, macho ou filhote foi avaliado quanto à sua contribuição individual para a vida de seus filhotes? Provavelmente não.
A caça como passatempo sangrento
A dura realidade: essa caça não serve à natureza, mas sim aos caçadores amadores. Eles matam porque podem, porque a tradição permite, porque querem se deleitar com o poder que têm sobre os animais.
- Um hobby que custa vidas: enquanto animais morrem em agonia, caçadores amadores falam sobre “listas de bagagens” e “sucesso”.
- Nenhum respeito pela vida: animais selvagens são reduzidos a alvos, sua existência a um número no relatório de caça.
- O apoio social está diminuindo: cada vez mais pessoas percebem que a caça como hobby não é conservação, mas sim um resquício de uma cultura de lazer sangrenta.
O abate de 3.000 raposas não representa um sucesso na caça, mas sim uma falência moral. Já passou da hora de nós, como sociedade, nos perguntarmos: até quando permitiremos que animais selvagens sejam sacrificados pelo hobby sangrento de indivíduos duvidosos? – IG Wild beim Wild
Catástrofe ética
3.000 raposas mortas – são 3.000 vidas extintas em vão. Nenhum benefício científico, nenhuma necessidade ecológica, nenhuma justificativa moral.
Um animal senciente não é alvo para tiros. Quem mata dessa forma trai todos os princípios de compaixão e respeito.
O que seria realmente necessário?
A caça à raposa deve terminar imediatamente. As raposas regulam sua própria população.
Protejam os habitats em vez de atirar, criem mais estruturas, usem menos pesticidas, e então a caça de pequeno porte e as aves que nidificam no solo irão se recuperar.
Ética em vez de tradição: Precisamos de uma política ambiental baseada na compaixão e na ciência, não em espingardas e balas.
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