Na
reportagem especial do Fantástico de domingo (17), os repórteres Raphael
Sibilla, Giovani Grizotti e Glaucius Oliveira denunciam e mostram os bastidores
de uma prática cruel: as corridas de cachorros.
Os
galgos – raça utilizada nas corridas – são cachorros caçadores, que podem
correr mais rápido que um tigre – chegam a 72 km/h. Por conta dessa habilidade,
muitos deles são alvo de apostadores, que chegam a aplicar drogas nos bichos
para aumentar as performances em competições. Muitos cães acabam feridos e
abandonados, além de sofrerem todo tipo de crueldade nas mãos dos apostadores –
o que configura maus-tratos com animais.
Brigas, abusos, maus tratos: tudo em nome da
ganância. Proibidas na Argentina e no Uruguai, as corridas agora acontecem no
sul do Brasil – e com uso de dinheiro público. Cidades como Bagé, Santana do
Livramento, Guaraí e Acegua, na fronteira com o Uruguai, passaram a ser palco
para as corridas. O repórter Giovani Grizotti esteve em uma delas e registrou
tudo.
As denúncias de maus-tratos fizeram com que o
Ministério Público passasse a investigar as corridas no estado.
O presidente da Associação de Galgueiros não quis
gravar entrevista. Mas, em uma rede social, disse que a associação abomina a
prática de maus tratos e que é a favor de punições pra quem fizer cometer essa
atitude. Diz que fazer os galgos correrem não configura maus-tratos, e que as
apostas é que viabilizam a criação dos animais.
Em nota, a prefeitura de Bagé diz que a pista de
corrida de galgos foi construída em 2012 com recursos do governo federal por
meio de emenda parlamentar e que não vê irregularidades na realização de
corridas.
No Brasil e na Argentina, ONGs trabalham no resgate
e na adoção dos galgos que sobreviveram à crueldade dos apostadores.
Fonte e foto: G1
Nota do Olhar Animal: Conheça o Galgo Livre BR, grupo que atua contra
a realização e legalização das extremamente cruéis corridas de cães.
Acesse https://www.instagram.com/galgolivrebr/ ou https://www.facebook.com/GalgoLivreBr.
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