É possível notar pela cidade o aumento de
borboletas, o que chamou a atenção de muitos alagoanos. Diante das dúvidas que
cercavam sobre o aparecimento de vários desses insetos, o Instituto do
Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), através da Gerência de Fauna,
Flora e Unidades de Conservação (Gefuc) foi buscar informações sobre o fluxo
desses animais.
O que tem ocorrido
durante esse período de calor é que nesta estação acontece a reprodução das
borboletas e a migração de algumas espécies.
As condições ambientais neste período também são
favoráveis ao grande aparecimento desses insetos que em nada tem a ver com o
período de isolamento social que a população tem vivenciado devido a prevenção
ao Covid-19.
“Esse período sempre é favorável para a reprodução
e surgimento das borboletas. O que a quarentena está favorecendo é a melhor
observação desse fenômeno natural, o que nos períodos de correria diária não
observavam”, explica Jaqueline Santos, pesquisadora e professora do Centro
de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA).
Com a diminuição das atividades urbanas e
deslocamento das pessoas, é mais fácil visualizar as borboletas rodeando a
vegetação e se locomovendo em grandes distâncias. Segundo Epitácio
Correia, Gerente de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do IMA, algumas
espécies podem migrar dos extremos sul e norte enquanto outras podem fazer um
percurso menor e se proliferar em um local.
Independente do fluxo de locomoção das borboletas,
elas são extremamente necessárias ao meio ambiente pela fecundação da flora e
conservação da fauna.
“A importância primordial desse fenômeno é a
polinização, porque esses animais tem uma grande porcentagem junto com as
abelhas na polinização das vegetações. Além de ser um fenômeno muito bonito
para se ver, existe uma importância ecológica e ambiental extremamente
significativa que esses animais acabam fazendo nesse hábito de migrar de um
local para o outro, e como se tratam de insetos, eles acabam sendo a base da
cadeia alimentar para vários outros animais”, ressalta Epitácio Correia.
Fonte e foto : TNH1
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