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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Vitória! Câmara de Botucatu (SP) rejeita projeto de lei com emendas que permitiam volta dos rodeios na cidade



(Foto: Reprodução/TV TEM)
Câmara de Botucatu (SP) rejeitou, na quarta-feira (2), o projeto de lei sobre bem-estar animal que trazia emendas que permitiriam a volta dos rodeios na cidade. A votação do projeto, de autoria do prefeito Mário Pardini, terminou com seis votos contrários e quatro à favor.
Todos os 11 vereadores estavam presentes e outras 100 pessoas acompanharam a sessão. Também haviam várias pessoas do lado de fora, que assistiram aos votos por um telão.
“A gente quer que tenha uma lei que possa punir realmente quem está maltratando os animais, seja da área rural, seja da área urbana”, destaca o autônomo Oladis Casagrande, que acompanhou a votação na Câmara.
O texto foi protocolado em dezembro do ano de 2017, e instituía a “Política de Bem-Estar Animal”. No entanto, causou polêmica por trazer emendas que permitiriam a realização de rodeios na cidade.
Além do texto original, a matéria contava com cinco emendas propostas pelos vereadores, uma delas, a mais polêmica, pedia mudança no artigo 9º do projeto de lei e a flexibilização do uso do sedém, uma espécie de cinta, passada no animal, para estimulá-lo.
O projeto já havia sido pautado outras quatro vezes em sessões da Câmara, mas continuava sendo adiado.
Para os produtores rurais e o representante do prefeito a discussão não tem fundamento. “A questão do sedém é uma questão polêmica, mas uma questão que não existe. Trabalhamos em cima de pesquisas, em cima de leis”, afirma o produtor rural André Sacamone.
“Vários estudos falam que o sedém não causa dor, nem trauma e nem desconforto. Então vamos fazer emenda no momento oportuno, projeto de bem-estar animal”, completa o vereador Ednei Lázaro da Costa Carreira.
Com a rejeição do projeto na sessão desta semana, a Lei Municipal de 4904/2008, que classifica como maus-tratos as provas de rodeio e espetáculos semelhantes, continua valendo.
Essa lei também proíbe o uso do sedém, esporas, aparelhos de choque e outros objetos que possam alterar o comportamento dos animais.
Fonte: G1


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