Foto: REUTERS
A menos de dois meses do início do
Mundial de futebol na Rússia, milhares de cães e gatos de rua estão a ser
abatidos, muitos deles em plena rua, denunciam ativistas.
A prática foi recorrente durante os
jogos olímpicos de Sochi, em 2014, e está agora a repetir-se agora nas 11
cidades anfitriãs da copa do mundo, escreve o The Moscow Times.
Recentemente, o ministro do Desporto
russo Pavel Kolobkov, aludiu à necessidade de “minimizar os riscos ecológicos”
para os visitantes durante o Mundial, prometendo que a remoção de animais das
ruas seria feita “com humanidade”.
Não é esta descrição que os ativistas
fazem do que está a acontecer. Falam de autênticos esquadrões da morte,
conhecidos como “KGB canina”, pagos por empresas estatais consoante o número de
animais abatidos.
Alguns são levados para abrigos e
eutanasiados decorridos entre 10 e 14 dias, outros mortos nas ruas ao ser
capturados e com violência ou por envenenamento.
Mais de 1.806.800 pessoas já
assinaram uma petição endereçada a Vladimir Putin para
acabar com o abate de animais sem tutor.
Por Carolina Rico
Fonte: TSF / mantida a grafia lusitana original
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