O frio
está avançando, e quem vive nas ruas ou em abrigos sofre com as baixas
temperaturas.
Na capital
paulista, a madrugada de quarta (19) foi a mais fria do ano, com 7,9ºC,
após ter registrado na terça a tarde mais gelada em 13 anos.
Se o seu
pet está em casa, cheio de mimos, todo encolhidinho, imagina aqueles que não
têm como se proteger!
Em São
Paulo, o projeto Moradores de Rua e Seus Cães leva roupas à população
de rua; os cãezinhos ganham ainda ração e medicamentos. O grupo recebe doações
de meias, gorros, agasalhos para os humanos, caminhas, casinhas, cobertores
para os animais.
As peças,
novas ou em bom estado, podem ser entregues na loja MOM Cães e Gatos, na rua
Helio Pellegrini, 770. A próxima ação do grupo está prevista para dia 19 de
agosto, no Anhangabaú.
Já a ONG Cão Sem Dono,
que cuida de 460 bichinhos, pede doações de cobertores. O abrigo fica em
Itapecerica da Serra, região de mata é onde a sensação térmica deixa o ambiente
ainda mais gelado.
A entrega
pode ser feita na rua Honório Serpa, 259, Jardim Vergueiro, na capital
paulista. A ONG também dá dicas para quem quiser comprar de fornecedor ou
colaborar financeiramente.
Campanhas
coletam agasalhos para outros grupos. Até dia 27, o Santana Parque
Shopping recolhe cobertores, roupinhas e caminhas, novos ou que seriam
descartados, mas que estejam em bom estado, para a ONG Abeac.
No
Shopping Center 3, na Paulista, a loja Pet Cidade arrecada doações
até dia 30. Elas serão encaminhadas para a ONG Tropa da Paz, que assiste
animais de tribos indígenas residentes na região de Parelheiros.
No Rio, a
ONG Paraíso dos Focinhos atende cerca de 200 animais e quer casinhas para
abrigá-los do frio e da chuva.
Em rede
social, o grupo sugere modelos e diz que também aceita colaboração
em dinheiro.
Mas o frio
atinge outras regiões. No Sul, Santa Catarina registra as menores mínimas do
país nesta quarta. Bom Jardim da Serra marcou -8,8ºC no início da manhã.
DE
UNIFORME A COBERTOR
Pelo
terceiro ano, uma ação da FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp.,
transforma uniformes antigos de seus colaboradores em cobertores, que aquecerão
humanos e animais carentes.
Segundo a
empresa, foram coletadas em suas filiais brasileiras mais de 7.000 peças
de roupas neste ano, volume 89% maior do que o obtido em 2016.
Com o
apoio estratégico da Retalhar –negócio que cuida da destinação
correta a uniformes–, o material resultou em 1.500 cobertores, destinados a
ONGs que apoiam famílias carentes e pessoas em situação de rua. A
novidade deste ano é a destinação de cerca de 10% da produção para grupos que cuidam
de animais para adoção –no caso, foram 165 peças confeccionadas em tamanho e
espessura menores para os bichinhos.
Por Lívia
Marra
Fonte: Bom pra Cachorro ( fotos: internet )
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